Capítulo 25

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Tive que tomar um banho gelado

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Tive que tomar um banho gelado.

Só de imaginar que irei dormir com Sofia na mesma cama já me deixa duro e com pensamentos eróticos. E isso me causava algumas ereções.

Após me vestir e sair do banheiro, me deparo com Sofia na varanda, sorrindo, enquanto abraçava seu corpo com os próprios braços.

– Sofia? – Ela vira o rosto e sorri para mim. – Vai tomar banho agora?

– Sim.

Ela entra novamente e vai até o banheiro.

Ligo para a recepção e peço para entregarem meu jantar, de Sofia e do Felippo, mesmo tendo em mente que ele não vai acordar por agora.

Me sento na cama e analiso mais um pouco da planta do futuro hospital. Faço pequenos reajustes e observo os quartos.

– Senhor Romero? – Escuto a voz de Sofia, bem baixa.

– Oi? – Ergo a cabeça e a vejo usando apenas uma toalha.

Porra! Ela não ajuda em nada aparecendo para mim dessa forma.

– Desculpe! Esqueci de pegar minhas roupas e pensei que o senhor tinha saído para pedir o jantar. – Ela diz apressadamente.

– Eu pedi pelo telefone do quarto. – Consigo dizer, mas não deixo de olhá-la.

– Me desculpa por aparecer assim.

Seu rosto começa a ficar corado e eu sinto minha calça ficando mais apertada.

– E-eu... eu vou pegar uma roupa e me vestir no banheiro.

– Se quiser, eu saio para se vestir.

– Não. O senhor não precisa fazer isso. Não saí para o senhor se trocar também – ela diz e pega sua mala.

Eu simplesmente não consigo desviar os olhos dela. Sua pele parece ser tão macia de se tocar.

Cazzo! Um dos meus melhores amigos está me enchendo a paciência por conta dela, e aqui estou eu, desejando a mesma mulher que ele.

Vejo Sofia pegar uma lingerie preta, rendado, dentro da mala e um vestido.

– Pra que o vestido?

– Ué... não iremos sair para ver o edifício? – Ela pergunta confusa.

– Não agora. Isso vai ser amanhã. Pode colocar um pijama — ela concorda e dobra o vestido novamente.

Ela guarda o vestido e o sutiã dela novamente, com toda a atenção aos tecidos.

Observo Sofia andando até o banheiro e me jogo para trás, na cama, no momento em que a porta se fecha.

Essa garota está me deixando maluco.

Ouço baterem na porta e vou abri-la. Era um funcionário do hotel, trazendo o jantar. Agradeço e levo as duas bandejas para colocá-las no centro da cama.

Espero uns cinco minutos, até Sofia abrir a porta do banheiro e sair. Ao erguer os olhos, me deparo com Sofia usando um pijama de seda, com detalhes rendados na borda do short e da blusa. O short era curto, e mostrava bem suas coxas.

Cazzo, Sofia! Não devia deixar imagens como essa na minha cabeça.

– Vamos jantar? – Ela afirma com a cabeça e se aproxima.

– O que é?

– Eisbein.

Sorrio ao ver sua cara confusa me encarando.

Explico do que se trata o prato e ela me olha como se tivesse entendido.

– É gostoso? – Ela questiona e se senta ao meu lado.

– Eu acho. – Respondo de forma meio vaga e pego um dos dois pratos. – Depois você pode escolher a sobremesa.

– Sobremesa? Sério?

– Sim. Vamos comer.

Sofia concorda e pega seu prato e seus talheres.

– Quer ver um filme? – Pergunto e ela afirma com a cabeça.

Nos ajeitamos na cama e eu peguei o controle da televisão.

– Tem alguma preferência?

– Comédia. – Ela responde depois de alguns segundos.

– Podemos assistir alguns desse gênero. – Seu rosto se ilumina e ela me olha sorrindo.

Levo uma mão, de forma automática, até seu rosto e acaricio sua bochecha. Sofia sorri e me olha. Ela se inclina e me dá um selinho.

Sorrio para ela assim que nos afastamos e dou mais um beijo rápido nela.

– Vamos comer, antes que esfrie – ela diz rindo entre um beijo e outro que dávamos.

– Prefiro você. – Digo baixo e olho para aquelas bolas verde azuladas que ela tem nos olhos.

– Eu também, mas precisamos comer – ela diz e se afasta.

Eu não devia sentir algo por ela. Não isso que estou sentindo.

Comemos enquanto assistíamos o filme e comentávamos sobre ele. Adorei ver a forma como ela sentia o que passava com os personagens. Ela se irritou, se animou, brigou, riu, chorou... tudo.

No fim, comemos uma torta de maçã, enquanto assistimos três filmes e Sofia já estava quase dormindo na cama.

– Sofia...

– Hum?

– Deita – sussurro e acaricio seu braço.

Ela estica os braços para mim e me abraça, me fazendo sorrir com esse pequeno ato.

– Deita também – ela diz no mesmo tom que eu.

– Tá bom – concordo e cubro nossos corpos. – Maria Luiza costuma acordar à noite?

– Não! A noite é silenciosa e ela não se assusta com os sons.

– Ótimo. Boa noite, piccola! – Dou um beijo em sua testa e me deito direito, sem afastá-la.

– Boa noite! – Sofia abraça meu corpo seus com braços e pernas e me mantém perto.

Sorrio com sua atitude e acaricio seus cabelos. Ela se aconchega, ainda mais, em mim e deita a cabeça em meu peito.

Abraço Sofia e fecho meus olhos. Acabo dormindo sentindo seu cheiro e sua respiração tranquila contra minha pele.

《•••》

Acordei sentindo Sofia se mexendo entre meus braços e abri meus olhos. Rodamos tanto na cama, que já estávamos de conchinha.

Sorri e tirei os cabelos de seu rosto.

Tiro meu braço de trás de seu corpo com cuidado, para não acordá-la, e me levanto. A vejo resmungando um pouco, mas logo se virando e abraçando o próprio travesseiro. Sorrio e vou ao banheiro.

Enquanto tomo um banho, minha mente brinca comigo, me fazendo pensar nela. Me fazendo pensar naquele corpo, que parece ter sido esculpido por Deuses de diferentes crenças. Mulher linda da porra. Só de me lembrar do corpo dela sobre o meu na última noite já me deixa maluco e duro para caralho.

– Saia da minha mente, garota. Está me deixando maluco. – Digo para mim mesmo, enquanto encosto a cabeça na parede.

Mudo a temperatura do chuveiro e me coloco, por completo, embaixo dele.

Acabo não resistindo e me masturbo, pensando em Sofia e naquele corpo dela.

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