Capítulo 06

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Não sei quanto tempo dormi naquela cama macia

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Não sei quanto tempo dormi naquela cama macia. Apenas sei que acordei ouvindo a campainha sendo tocada.

Me levantei e fui até a sala.

Quando abri a porta, dei de cara com o porteiro do prédio, senhor Joaquin.

– Olá, senhor Joaquin.

– Oi, senhorita. Uma encomenda acaba de chegar em seu nome e eu vim lhe avisar que estão subindo para trazer tudo. – Ele me informa.

– Encomenda? Não me lembro de ter pedido nada.

– É normal. O senhor Vincenzo Romero manda que entreguem tudo que é necessário para os moradores e funcionários de suas empresas – ele explica.

– Ah... obrigada, senhor Joaquin.

– Por nada. Aqui está a primeira encomenda – ele me entrega três sacolas de tamanho médio e eu entro para colocá-las na sala.

Foram chegando mais e mais sacolas com comidas, frutas, mamadeiras, uns pacotes de fralda para Maria Luiza e vários absorventes para mim.

Agradeço silenciosamente por ter encontrado um homem tão gentil, que me proporcionou um emprego e me deu um lar.

Após todas as sacolas chegarem, me despedi do senhor Joaquin, que voltou ao seu posto, na portaria.

Fui até o quarto da minha pequena e me aproximei do berço.

– Filha, nós temos comida. Nós temos comida agora, meu amor – começo a chorar e passo uma mão pelo rostinho da minha bambina, que continuava em seu sono profundo.

Fui até a cozinha e coloquei tudo em seu devido lugar.

Peguei algumas coisas para fazer um espaguete a bolonhesa e deixei a água na panela.

No momento em que fui preparar os temperos, ouvi o toque do celular.

Era o número do senhor Enrico.

– Olá, senhor Romero.

Oi, Sofia. Queria te dizer que amanhã você irá trabalhar comigo, que meu sobrinho não está cem por cento ainda – ele informa.

– Claro, senhor.

Meu irmão te falou sobre seus horários?

– Sim. De oito da manhã às oito da noite, com uma hora e meia de almoço, mais vinte minutos para amamentar minha Maria e outros vinte para um lanche – repito o que o senhor Matteo Romero disse.

Certo. Consegue chegar meia hora mais cedo?

– Creio que sim. Vou apenas procurar saber quais ônibus passam aqui e param aí perto.

Uma família para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora