Capítulo 44

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Sofia e Felippo estavam abraçados, enquanto todos aplaudiam o momento deles

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Sofia e Felippo estavam abraçados, enquanto todos aplaudiam o momento deles. Quando se separaram, Sofia secou seu rosto e se levantou.

As pessoas saem da sala aos poucos e Sofia estava ao meu lado, cheirando as flores que acabara de receber.

– Não sabia que existia flor de cerejeira na Itália.

– Devem ter comprado em alguma floricultura com flores típicas de lá. – Sugiro algo.

– Papai, a gente pode tomar sorvete? Eu fiz uma apresentação bonita. – Ele pede e me faz rir.

– Claro, bambino. – Respondo e ele comemora.

– Sofia, por que a porcelana está assim? – Enrico pergunta.

– Que porcelana? Nada nesse corredor é de...

– A Maria Luiza. Ele chama ela de porcelana – explico.

– Por quê?

– Porque ela é pequena e parece que se acontecer qualquer coisa fora do comum, ela quebra – Sofia fica de boca aberta por alguns segundos.

– Ela está te pedindo colo. Quer ir em você – ela explica.

– Porcelana, o tio não pega nem o seu irmão no col...

– Enrico, estica esses braços – minha mãe manda e Enrico faz, de modo automático. – Está vendo como eu estou segurando ela?

– Sim.

– Então faça igual.

– Isso vai dar merda.

Per l'amor di Dio, Enrico! Até o Felippo pega ela no colo. Fica o tempo todo e as vezes anda com ela – conto.

Enrico pega Maria no colo com o máximo de cuidado e abraça o corpo dela.

– É a primeira vez que ele pega um bebê no colo. Por isso o drama – meu pai explica.

– Mas... e a senhorita Aurora e o Felippo?

– Ele só pegou o Felippo no colo, quando ele tinha um ano e meio, e Aurora, quando ela estava com dois. – Meu pai conta e nega com a cabeça.

– Quero ver no dia que ele tiver um filho – Aurora comenta.

– Não quero ter filhos por isso. Tanto que não me envolvo com mulher que tenha filhos e nem saio por aí dormindo com alguém sem proteção.

– Você ficar com alguém e estar protegido é o mínimo que deve fazer, Enrico, para evitar doenças, e você ainda vai encontrar alguém... e vai ser uma mulher que tenha ao menos um filho.

– Vira essa boca pra lá, mãe. Vamos logo, antes que essa menina quebre.

Concordamos e saímos da escola. Entramos no carro eu pude ver o alívio do Enrico, em não ter deixado Maria cair em poucos metros caminhados.

Uma família para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora