Sofia e Felippo estavam abraçados, enquanto todos aplaudiam o momento deles. Quando se separaram, Sofia secou seu rosto e se levantou.
As pessoas saem da sala aos poucos e Sofia estava ao meu lado, cheirando as flores que acabara de receber.
– Não sabia que existia flor de cerejeira na Itália.
– Devem ter comprado em alguma floricultura com flores típicas de lá. – Sugiro algo.
– Papai, a gente pode tomar sorvete? Eu fiz uma apresentação bonita. – Ele pede e me faz rir.
– Claro, bambino. – Respondo e ele comemora.
– Sofia, por que a porcelana está assim? – Enrico pergunta.
– Que porcelana? Nada nesse corredor é de...
– A Maria Luiza. Ele chama ela de porcelana – explico.
– Por quê?
– Porque ela é pequena e parece que se acontecer qualquer coisa fora do comum, ela quebra – Sofia fica de boca aberta por alguns segundos.
– Ela está te pedindo colo. Quer ir em você – ela explica.
– Porcelana, o tio não pega nem o seu irmão no col...
– Enrico, estica esses braços – minha mãe manda e Enrico faz, de modo automático. – Está vendo como eu estou segurando ela?
– Sim.
– Então faça igual.
– Isso vai dar merda.
– Per l'amor di Dio, Enrico! Até o Felippo pega ela no colo. Fica o tempo todo e as vezes anda com ela – conto.
Enrico pega Maria no colo com o máximo de cuidado e abraça o corpo dela.
– É a primeira vez que ele pega um bebê no colo. Por isso o drama – meu pai explica.
– Mas... e a senhorita Aurora e o Felippo?
– Ele só pegou o Felippo no colo, quando ele tinha um ano e meio, e Aurora, quando ela estava com dois. – Meu pai conta e nega com a cabeça.
– Quero ver no dia que ele tiver um filho – Aurora comenta.
– Não quero ter filhos por isso. Tanto que não me envolvo com mulher que tenha filhos e nem saio por aí dormindo com alguém sem proteção.
– Você ficar com alguém e estar protegido é o mínimo que deve fazer, Enrico, para evitar doenças, e você ainda vai encontrar alguém... e vai ser uma mulher que tenha ao menos um filho.
– Vira essa boca pra lá, mãe. Vamos logo, antes que essa menina quebre.
Concordamos e saímos da escola. Entramos no carro eu pude ver o alívio do Enrico, em não ter deixado Maria cair em poucos metros caminhados.
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Uma família para o CEO
RomanceEle é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos. Esse é Matteo Romero. Ela tem vinte anos, moradora...