Capítulo 24

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Ouvi, ao longe a voz do meu chefe e abri os olhos

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Ouvi, ao longe a voz do meu chefe e abri os olhos.

– Está acordada? – Ele questiona e acaricia meu rosto.

– Hum?

Sinto ele abraçando minha cintura e passando o braço livre por trás dos meus joelhos. Abraço seus ombros e encosto a cabeça nele.

O corte em minha cabeça é grande e, quando abro os olhos, estou dentro de um carro.

Me viro rapidamente e encontro meu chefe me olhando confuso.

– O que foi?

– Como eu parei aqui e cadê a minha filha? – Questiono erguendo dois dedos.

– Eu te carreguei do avião até o carro e a sua filha está dormindo no banco de trás com meu filho – ele responde.

Me viro para trás e suspiro aliviada, mas arregalo os olhos em seguida.

– Me trouxe no colo?

– Sim.

Dio Santo, que vergonha! – Cubro meu rosto.

– Por quê? Não é como se eu nunca tivesse carregado você no colo antes – ele diz e eu fico ainda mais envergonhada.

– Não fale esse tipo de coisa.

Ele ri baixo e segue lendo alguma coisa em seu tablet.

– Maria está dormindo desde que entramos no avião? – Pergunto surpresa.

– Não. Ela chegou a acordar com fome, mas eu dei uma mamadeira e pouco depois ela dormiu de novo.

– Por que o senhor não me acordou?

– Porque você disse que estava cansada. – Ele dá de ombros.

– Podia ter me acordado. Eu tenho o tempo que for para a minha filha. – Digo e ele me olha.

– Sofia, eu estava acordado e você dormindo, cansada. Não tive problema nenhum em dar uma mamadeira para ela.

– Obrigada!

– Nada. Agora descansa. Chegaremos no hotel em alguns minutos.

– Já me sinto melhor – digo agradecida e sorrio para ele. – O senhor precisa de ajuda?

– Não. Estou apenas vendo uma planta parcial que criaram do prédio.

– Se o senhor não se incomoda com a minha curiosidade, esse prédio será o quê?

– Um hospital. Dois hospitais foram destruídos há um tempo e um político entrou em contato comigo e minha empresa, para a construção de um novo.

– Destruído? O que houve?

– Um deles não foi, literalmente, destruído. Ficou sem recursos e foi fechado, então ao longo do tempo ele foi se deteriorando. O outro foi vandalizado por pessoas que não aceitaram a morte de familiares. Culparam os médicos e o hospital, então destruíram tudo. Me lembro de ter visto essa notícia no jornal há alguns meses – ele conta.

Uma família para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora