Capítulo 51

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Sofia tinha ido no quarto para deitar Felippo e, quando voltou, me viu segurando Malu no colo, enquanto ela mordia um brinquedo

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Sofia tinha ido no quarto para deitar Felippo e, quando voltou, me viu segurando Malu no colo, enquanto ela mordia um brinquedo.

– Esse não está gelado, porque ela começou a resmungar, mas os outros eu embalei uma sacola e coloquei no congelador.

– Certo.

– E a compressa, eu coloquei para esquentar em banho-maria – aviso.

– Obrigada.

– Por nada. Agora vai tomar banho e descansar – mando.

– Preciso cuidar dela – ela fala.

– Sofia, você está com a feição de cansada. Vai descansar, que eu cuido dela.

– Certeza?

– Tenho. – Dou um beijo em seus lábios e sua testa, antes de vê-la sumir pelo corredor.

Ando até a cozinha e analiso a compressa. Maria para de morder o brinquedo e olha para a panela.

– É para você – falo e ela resmunga, voltando a morder.

Desligo o fogão e deixo a panela esfriar um pouco.

– Agora é só esperar e colocar isso aqui nessa barriguinha.

Escuto o som do meu celular e vou até a sala.

– Só um minuto, meu bem.

A coloco no sofá e atendo.

– Oi, mãe?

– Violeta me ligou para avisar que você não vai dormir em casa. Aconteceu alguma coisa?

– Maria Luiza está com cólica e os dentes estão nascendo, então eu vou ajudar a Sofia nesses dias – informo.

– Ela está sentindo muita dor? – Minha mãe pergunta e eu olho para Maria, que estava mais preocupada em morder o brinquedo.

– No momento ela está mais preocupada em morder o brinquedo que a Sofia comprou.

– Leve ela no hospital caso piore. – Ela manda e eu suspiro. – O que houve?

– Elas ficaram duas horas no hospital e Maria Luiza foi negligenciada. A médica, depois de duas horas, quando estávamos reportando o comportamento, veio informar que tinha que ser pago antes dela receber os devidos cuidados – conto.

– Matteo, tem certeza do que está falando?

– Claro que tenho, mãe! Três enfermeiras estavam nos corredores da ala pediátrica conversando e rindo, ao invés de cuidar de crianças. Só não as reportei porque não eram elas que estavam cuidando da Maria. E a gente viu as câmeras. Em duas horas, ninguém apareceu no quarto antes de mim.

– Tenho que ir.

– Mãe, não vai fa...

– Tchau, Matteo. Te amo, filho.

Uma família para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora