Estava com minha bebê andando, em busca de um trabalho. Quero apenas uma oportunidade. Preciso de um emprego, para cuidar da minha bebê.
Fui expulsa de casa quando estava com cinco meses de gestação e fui embora com a roupa do corpo e o dinheiro que tinha na minha conta. Consegui apenas um emprego, mas durou apenas três meses. Meus pais descobriram que eu estava lá e, como eles querem minha completa ruína, fizeram um escândalo, me chamaram de prostituta na frente de todos da lanchonete, então me demitiram. Minha filha nasceu no hospital e, de repente, tivemos que ir embora, pois iam cobrar por tudo e iam tentar tirar minha filha de mim, provavelmente.
– Eu vou conseguir, filha. Eu vou achar um emprego e vou ficar com você – dou um beijo nela e ando pelas ruas.
Não sei mais onde procurar emprego.
– Olha onde você chegou – travei ao ouvir a voz do meu ex.
– Lucca... – agarro minha filha com mais força e me viro para ele.
– Devia ter ficado calada, garota – ele se aproxima e eu sou passos para trás.
– Sai de perto de mim – mando com a voz baixa.
– Eu vim buscar essa coisinha que você disse ser minha filha – ele diz e eu me tremo inteira.
– Não vai encostar um dedo na minha filha – afirmo e ele ri.
– Não está no direito de escolha. Eu pago por ela, sua idiota – ele diz e tenta pegar minha menina.
– Não. Para – tento me afastar, mas ele não deixa.
– Solta, garota. Você não tem onde cair morta. Essa menina vai ficar melhor com qualquer outra pessoa – ele diz.
– Solta a minha filha, Lucca – começo a chorar desesperadamente quando ouço o choro da minha filha.
– Ei – me afastei assustada quando um homem se aproximou e puxou Lucca de cima de mim. – Vai embora antes que eu ligue para a polícia.
– Essa maluca roubou minha filha, cara – Lucca diz com raiva.
– Não fiz isso. Ela é minha. Você tentou roubá-la de mim – grito com ele.
– Vaza – o homem desconhecido grita e Lucca se afasta, já que o cara que enfrentava ele era um pouco mais alto e mais musculoso que ele.
– Calma, meu amor. Está tudo bem – dou um beijo em sua testa e soluço em seguida, desesperada.
– Você está bem? – O homem pergunta e se aproxima.
– Sim. Só ela que não para de chorar – digo entre soluços. – Moço, sabe onde eu posso arrumar um emprego? Qualquer coisa. Eu só quero dinheiro para comprar comida para mim e fraldas para ela. Não precisa nem ser muito dinheiro.
Ele me olha por um tempo e respira fundo.
– Vem comigo – ele segura meu braço e eu me assusto. – Não vou te machucar. Vem comigo.
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Uma família para o CEO
RomanceEle é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos. Esse é Matteo Romero. Ela tem vinte anos, moradora...