CAPÍTULO 20

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TOMÁS

_ Esse homem quebrado que você diz é o homem que eu amo desde que descobri o amor, você é meu primeiro e único amor Tommy, tive essa certeza assim que botei os olhos em você novamente.

_ Henrique, eu estou confuso não vou dizer que você não me atrai pois estaria mentindo mas isso não é suficiente, não quero te magoar, você sabe o que vim fazer aqui, vim esquecer um relacionamento que acabou comigo.

Digo com meu coração completamente acelerado. Henrique abaixa a cabeça com o semblante triste.

_ Eu sei que você ainda o ama...

_ Não tenho mais essa certeza Henry, ainda dói quando penso nele mas é a dor da traição que está me consumindo não a falta dele.

Henrique se aproxima de mim me olhando nos olhos.

_ Posso ter um pouquinho de esperança então?

_ Eu disse que não quero te magoar, não tenho certeza nenhuma sobre os meus sentimentos..

_ Eu prefiro correr o risco de você não me querer do que não tentar.

Ele se aproxima mais ainda e eu não recuo, sua boca vem parar na minha lentamente e meu corpo formiga inteiro, Henrique segura na minha cintura e nuca e condus um beijo que me deixa em completa rendição, em segundos estamos nos devorando em completa sintonia, eu o abraço me entregando completamente ao beijo que me fez tanta falta, jamais pensei que sentia tanta falta assim do sabor, do cheiro de Henrique, ele me encosta na parede e ficamos sarrando e gemendo buscando alívio, só desgrudamos as bocas pra tirarmos nossas camisas e voltamos a nos beijar com urgência, Henrique me puxa da parede e me senta na mesa, eu abro as pernas e ele entra no meio delas puxando minhas pernas em sua cintura e eu enrolo minhas pernas nela.

_ Você é uma delícia Tommy.

Ele diz quando nos soltamos buscando fôlego. Ele beija meu pescoço me fazendo arfar e sentir ondas de choque por onde seus lábios passam. E quando ele está abrindo minha calça..

_ HENRIQUE.

Uma voz de mulher o chama e paramos nossos movimentos. Henrique me olha e sussurra.

_ Se fingirmos que não estamos..

_HENRIQUE.

Porra quem é?

_ Va ver quem é Henry. Pode ser importante.

Ele passa as mãos pelo cabelo frustrado e ajeita sua ereção que está bem evidente, assim como a minha. Veste a camisa e consegue disfarçar saindo pra fora.

_ Gorete? Algum problema?

_ Eu queria conversar com você..

Ouço o início da conversa mas ele deve ter saído pra fora e não ouço mais nada. Porra o que a gente ia fazer? Essa moça chegar só pode ser um sinal. Pego minha camisa no chão a visto e saio. A tal Gorete está bem próxima a ele falando baixo.

_ Boa noite.

Digo me aproximando.

_ Boa noite. Não sabia que estava aqui patrão.

Não sabia? Ela ouviu quando me ofereci pra trazer a comida de Henrique e meu carro está na porta da casa dele. Qual é a dessa garota?

_ Eu ja estou de saída.

_ Não Tommy, fica.

Ele se vira pra Gorete.

_ Gorete, amanhã a gente se fala.

_ É rapidinho, não vou atrapalhar vocês.

Ja atrapalhou querida.

_ To indo Henry. Amanhã a gente se fala.

Ele se aproxima de mim e me abraça sussurrando em meu ouvido.

_ Não fica bravo comigo, nunca tive nada com ela..

Me desprendo dos braços dele vou pra casa puto com essa moça sonsa. Eu deveria ter é ficado, ela veio pra atrapalhar a gente mesmo. Chego em casa e vou ao quarto, visto um pijama e vou ao quarto do meu filho que está dormindo, dou um beijo nele e vou ao quarto de Danilo, o encontro mechendo no celular.

_ Ja?

Ele pergunta ao me ver e eu me deito ao lado dele.

_ A gente se beijou.

Ele deixa o celular de lado e me olha.

_ Jura? E porque você está aqui e não  la transando com ele?

_ A ajudante da Fran apareceu la do nada dizendo que precisava conversar com ele.

_ Conversar o que?

_ Sei la, a garota o reinvidicou pra ela e nem se tocou que nos interrompeu, aliás acho que se tocou sim porque ela teve a cara de pau de dizer que não sabia que eu estava la.

_ Ainda não entendi o porque de você estar aqui e não la. A garota sonsa chega se achando a dona do peão e você sai de cena fácil assim? Pau no rabo dela que eu sairia, montava no macho e não teria quem me tirasse de cima.

Eu não me aguento e dou uma gargalhada tampando minha boca.

_ Você não é hétero porra nenhuma seu filho da puta.

_ Sou hétero porém bem resolvido, achar um homem bonito não afeta minha masculinidade.

_ Se você diz.

_ Digo e afirmo. Mas voltando a mocréia sonsa não abaixe a cabeça perto dela, você deveria ter fincado os pés e ficado la.

_ E se Henrique quisesse conversar com ela.

_ A porra da sua baixa auto estima é de nível subterrâneo Tommy, e isso ainda será sua ruína. Aquele cara só falta babar quando está olhando pra você.

_ Ele se declarou pra mim, disse que eu sou o primeiro e único amor dele e que nunca me esqueceu.

_ Porra que merda, a minha glicose subiu perigosamente depois dessa. Case se com esse peão Tommy, ele é o tipo de cara que você precisa. E me deixa dormir que amanhã tenho que pegar estrada.

Danilo se vira pra outro lado e logo começa a ressonar, não sei como ele consegue dormir em segundos. Saio do quarto dele e vou ao meu, pego meu celular que está desligado desde que cheguei a fazenda e o coloco pra carregar, me deito na cama e logo estou dormindo também.

O PEÃO DA FAZENDAOnde histórias criam vida. Descubra agora