CAPÍTULO 46

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HENRIQUE

Levo meu amor pro quarto e o deito na cama e ja abro a gaveta pegando camisinha e lubrificante. Estou com muita vontade dele, ele passou por uma coisa terrível, se aquele desgraçado tivesse conseguido abusar dele eu teria o matado, certeza.

Fico por cima dele e nos beijamos, ele abre as pernas e eu me encaixo entre suas pernas. Sigo beijando e sugando seu peito, seu pescoço porém reparo que ele está com os olhos fechados, não está tão afoito e receptivo como sempre. Suas mãos estão em meus ombros não me agarrando com força como ele gosta, mas parecendo que vai me repelir a qualquer momento. Mesmo assim continuo o beijando e sugando até chegar em sua cueca, eu a tiro e ele franze a sombrancelha. Quando pego em seu pau pra o masturbar ele tem um espasmo, e me segura pelo ombro.

_ Espera. Espera Henrique...

_ Amor abra os olhos.

Ele abre um pouco tenso até sua ereção está esmorecendo mas eu não desisto, preciso tirar esse trauma dele.

_ Sou eu que estou aqui. Olha pra mim, se concentre em mim..

_ É difícil... eu te amo.. eu sei que é você que está aqui, mas eu..

_ Amor, relaxa. Fica calmo... se for muito pra você me fala que eu paro.. tudo bem?

_ hum rum..

_ Não fecha o olho ta bom?

Eu o masturbo com os olhos dele cravados em mim. Volto a o beijar e percebo ele mais relaxado e ficando duro, não perco tempo e engulo seu pau o fazendo gemer e arfar, abro mais as pernas dele dando um banho de língua em todo seu períneo o preparo e só paro de o chupar e lamber quando este ja está se contorcendo de prazer.

_ Me fode.. me fode amor.. me fode com força..

_ Eu querendo ser romântico e você pedindo putaria seu safado?

_ Não é a toa que eu tenho um homem desse tamanho, me come do jeito certo.

Não me fiz de rogado, o virei rapidamente o deixando deitado de costas pra mim e dei um tapão naquela bunda o fazendo levar um susto.

_ Quer ser devorado com força? Então aguente.

Digo encapando meu pau e metendo lubrificante nele todo, abro bem as bandas da bunda de Tommy e vou me enfiando em seu canal sem esperar pois assim que entra a cabeça eu me enfio todo numa estocada o que quase o faz gritar se eu não tivesse colocado a mão tampando sua boca.

_ Filho da puta.. devagar, ta achando que meu cú é de aço?

Ele tira minha mão e pergunta respirando rápido.

_ Quem manda ser gostoso assim? Eu não resisto a você, cuzinho delicioso, quentinho...

_ Ai caralho... fode Henrique, depois eu penso no estrago.

Não me faço de rogado e começo a meter sem dó, num momento sento nele e uma de minhas mãos vai parar em seus cabelos, o prazer é tanto que ele morde um pano pra não fazer tanto barulho mas estamos tão afoitos que por medo de acordar Benicio, eu pego Tommy e o levo pro banheiro onde ele se empina na parede e eu volto a o empalar, num dado momento ele ja está de frente pra mim com as pernas enroladas em minha cintura nossas bocas coladas e eu o comendo sem previsão de parar pois gozamos e eu só troco de camisinha e voltamos a transar. Depois de exaustos e satisfeitos tomamos banho e voltamos pra cama, dessa vez vestimos moletom pois provavelmente Benicio irá acordar antes de nós dois.

O domingo de friozinho e chuva passou e eu fui pra Curitiba a noite de ônibus. Apesar dos meus protestos Tommy me levou na rodoviária junto com Benicio, não gosto dele dirigindo a noite com essa chuva mas não teve jeito, o homem é teimoso. Fui embora deixando eles de rostinho triste pela minha partida, até Benicio estava, o que conforta é saber que na próxima sexta-feira eles estarão comigo na Fazenda, mal posso esperar.

TOMÁS

Na segunda-feira cedo acordo e faço nossa rotina, deixo Benicio na creche e sigo pra minha empresa. Hoje recebi esboços e designer do nosso novo modelo de relógio, mudei algumas coisas e fizemos reunião pra decidir o modelo final, isso me tomou a manhã inteira. Depois do almoço recebi meu advogado e estava conversando com ele sobre meu ex e minha mãe quando minha secretária me liga.

_ Senhor Tomás. Uma ligação da escola de seu filho. Posso passar?

Meu coração dispara.

O que aconteceu? Eles só ligam quando ele se machuca com algum brinquedo, o que raramente acontece.

_ Claro Carolina, agora.

Ela me passa a ligação e eu falo diretamente com a diretora da creche.

_ Senhor Tomás. Desculpa estar te ligando, é que a professora do Benicio me disse que sua mãe veio o buscar e ela está relutante em o entregar, pois quando o senhor tem que busca lo mais cedo somos avisado. O senhor a pediu pra vir?

Agora eu vou preso porque eu vou fazer uma loucura.

_ Não. De jeito nenhum dona Sônia. Não entregue o meu filho, eu estou indo ai com a policia, consegue os segurar pra mim?

_ Farei o possivel senhor mas..

_ Por favor. Só faça isso, eu estou chegando.

_ Ok.

Meu advogado entende tudo pois ja está ligando pra Polícia de seu celular. Saímos rapidamente e Deus que me perdoe mas desta vez se minha mãe não for presa eu dou um jeito de sumir com o corpo dela.

O PEÃO DA FAZENDAOnde histórias criam vida. Descubra agora