CAPÍTULO 25

433 43 2
                                    


Este capítulo ontém cenas de sexo explícito, se não se sentir confortável NÃO LEIA!
TOMÁS

Nem sei como chegamos na casa de Henrique, só sei que o fogo nos consumiu ja no caminho. Agora estamos aqui na cama do quarto que eu acredito ser o quarto dele num delicioso meia nove, eu por cima e ele por baixo. Quando ele me enfia um dedo eu gemo alto, eu e ele desde que nos envolvemos ainda adolescentes éramos versáteis, com o Eduardo era diferente pois ele só fazia a linha ativo e isso as vezes me frustrava. Mas voltando ao meu momento com o Henry, eu não me importo nem um pouco em ser passivo pra ele pois o seu pau mal cabe em minha boca, esse gostoso não cresceu só no tamanho, o pau acompanhou o desenvolvimento dele, da um pouco de medo mas tenho certeza que ele sabe fazer sem machucar.

Ele me vira na cama e me deixa por baixo dele, devora minha boca enquanto me tesoura com dois dedos e depois três, foi quando tive um pequeno espasmo pois ele está um pouco afoito.

_ Te machuquei?

_ Não... só doeu um pouquinho..

_ Eu te quero tanto que tenho até medo de te machucar, você é gostoso demais..

_ Vem Henrique, me faz seu.

_ Caralho..

Ele sai de cima de mim pega lubrificante e camisinha e coloca a camisinha se bezuntando bastante com lubrificante, volta a se deitar sobre mim abrindo ao máximo minhas pernas. Henrique me beija e vai entrando em mim devagar, dói pra cacete mas estou tão excitado que passa logo.

_ Porra que delicia..

Eu seguro em suas costas e ele começa a se movimentar devagar me tirando de órbita pois sinto cada centímetro do seu pau entrando e saindo de dentro de mim e logo ja estou escancarando mais ainda minhas pernas e agarrado em sua bunda com as duas mãos querendo ele cada vez mais fundo e ele me come com tanta vontade que reviro os olhos e gemo alto de dor e um prazer que nunca serei capaz de descrever em palavras, o barulho de nossas peles se batendo é extremamente erótico. Henrique está tão louco que me morde o pescoço e ombro falando uma série de palavras chulas que só fazem meu tesão subir a níveis nunca alcançados, minhas pernas vão parar em seu ombro e ele fode minha próstata me fazendo gritar de prazer e esporar entre nossas barrigas ele da um urro e bate mais forte contra minha pélvis várias vezes pra depois ir se acalmando aos poucos.

_ Caralho gozei rápido demais.. eu sou louco por você Tommy... louco.

Ele diz isso e me beija ainda dentro de mim, quando ele sai sinto um pouco de desconforto mas era esperado. Ele vai até o banheiro se limpa e volta com uma toalha pra me limpar. Depois de limpo se deita e me puxa pra cima dele onde eu me deito de bom grado. Henrique fica passando a mão em meus cabelos e ficamos um pouco calados, quando eu acho que ele vai dormir ele quebra o silêncio.

_ E agora Tommy?

Eu levanto a cabeça e apoio o queijo no peito dele o olhando.

_ Agora o que?

_ Quando eu disse que quero você não foi só pra agora, pro sexo. Eu quero você Tommy pra ficarmos juntos entendeu? Sei que muita coisa nos impede e que mirei alto demais mas não consigo te tirar mais te tirar de minha vida, ainda mais depois de hoje.

_ Primeiro me diz o que você acha que nos impede e depois me explica que história é essa de que mirou alto.

_ A Tommy eu sou um peão, sou pobre. Você é filho do dono da Fazenda onde trabalho..

_ Pode parar Henrique, isso jamais seria um impecilho entre nós, pelo menos não pra mim.

_ Mas você gosta de coisa cara, olha esse perfume..

Ele cheira meu pescoço me fazendo cócegas.

_ Culpado! Ok eu gosto mesmo de coisas caras mas isso não interfere em nada, eu posso comprar minhas coisas caras. Gosto de roupa de marca, perfume importado, jóias... esse monte de coisas supérfluas que eu sei que não me agregam em nada mas não deixo de gostar e se eu mudar não serei eu. Mas eu também gosto de tudo nessa Fazenda, principalmente de um peão com músculos fortes que me enlouquece, gosto também de carinho isso você sabe dar como ninguém, de bilhetes ainda tenho os seus muito bem guardados, gosto dos seus beijos, do seu jeito de fazer amor, gostei muito de ir ao parque com você e Benicio, gostei do ursão que você me deu que inclusive hoje írá dormir sozinho, gosto muito de um bom podrão cheio de maionese temperada, do seu carinho com meu filho.. enfim, gosto de coisas simples que apesar da simplicidade muitas dessas coisas eu não posso comprar. Eu gosto de você e nada mais importa. Agora me diz porque você acha que mirou alto.

_ Eu sou apaixonado por você Tommy, sempre fui..

_ Então miramos na mesma altura e fomos atingidos simultaneamente..

Ele sorri com os olhos embaçados e me beija querendo se empolgar denovo mas eu o paro.

_ Preciso te contar uma coisa Henry.

_ É sobre o que você e João estavam conversando?

_ É. Meu pai me explicou o que aconteceu no dia que nos bateu.

Conto tudo pra ele e ele fica com lágrimas nos olhos do começo ao fim e depois chora abraçado a mim.

_ Eu sabia, eu sabia que seu Miguel não era aquele monstro... seu pai é especial pra mim Tommy, eu não conseguia o ver daquela forma..

_ Eu sei.

_ Mas e sua mãe hein? Que merda!

Eu o solto e o olho nos olhos pois sei que ele tem razão.

_ Ela fará de um tudo pra nos impedir de ficarmos juntos Tommy.

_ Não vai conseguir, a opinião dela sobre você não vai interferir em nada.

_ E a gente está namorando?

Eu sorrio pra ele.

_ Não. Você não me pediu.

_ Porra é verdade. Irei pensar num pedido especial pra fazer pra você.

_ Não precisa disso Henrique, nem pense em gastar dinheiro comigo.

_ Se tiver que gastar será bem gasto e nem adianta fazer bico com essa boquinha linda sua. Quando você volta pra São Paulo?

_ Ainda não sei mas agora minhas vindas aqui serão bem frequentes, e você pode ir a São Paulo também.

_ Com certeza.

Ele diz e me beija e novamente nos amamos, dessa vez eu o tive em meus braços e quase enlouqueço com aquele homem enorme todo entregue pra mim. Pena que em breve nossa felicidade irá  incomodar algumas pessoas.

O PEÃO DA FAZENDAOnde histórias criam vida. Descubra agora