35 - PICCOLO.

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Me diga o que tem em mente.

Me diga o que tem em mente

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Los Angeles 22:55

   Eu penso muito sobre minha situação com os meus pais, estão bem, mas ao mesmo tempo as vezes eu me sinto um completo estranho em suas presenças. Eu posso estar errado, mas agradar eles talvez seja o certo, porém eu não sei como vou viver com a presença dessa ruiva esquisita que antes só me intrigava, mas agora ela tem me causado um certo incômodo só de olhar para ela.

Se eu aceitar... — suspiro fundo sem desviar os olhos dos dela que me olha agora fixamente —Teremos que estabelecer algumas regras entre nós.

— Me diga o que tem em mente.

— Não quero que você entre no meu quarto sem ser chamada, não quero que chegue perto e muito menos toque em mim!

— Como farei as aplicações, como vou te entregar as refeições, como vou fazer as verificações?

— Você poderá tocar apenas na hora das dosagens, minhas refeições a senhora Calista pode levar ao meu quarto a outa enfermeira pode fazer.

— Você está cheio de não me toque.

— Se quiser. Será assim, caso contrário pode parando por aqui mesmo.

— Você sabe que os enfermeiros devem verificar você a cada quarenta minutos, no máximo em uma hora — concordo — Fora isso, deve haver um revezamento.

— Não pode ser apenas um?

— Não. Como vamos fazer isso se eu não posso entrar no seu quarto?

— Eu não sabia dessa parte...

— Claro que não sabia! Você não é enfermeiro.

— Abusada!

— Não sou, só estou falando a verdade.

— Tá bem. Eu já entendi — solto uma lufada de ar — Você pode fazer seu trabalho, mas após isso, se afaste.

— Tudo bem...

— Por quanto tempo pretende ficar?

— Acredito que o novo cronograma deve ser de seis meses, mas eu não vou ficar por esse tempo todo.

— Porquê?

— Não sou nenhuma tonta. Eu sei perfeitamente que você está aceitando essa situação somente por causa do seu pai, mas também sei que na primeira oportunidade você irá aprontar algo para me prejudicar e logo serei demitida!

— Porquê pensa isso de mim?

— Você está com raiva de mim. Juro por Deus que não tiro sua razão, mas eu quero mesmo tentar me redimir pelo que fiz a você naquela noite, mas você não está colaborando, Andrew.

DEPOIS DO PRIMEIRO BEIJO [ CONCLUÍDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora