67 - OBRA DE ARTE.

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Eu sou real...

Los Angeles 01:19

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Los Angeles 01:19

   Eu sei que não estou no meu melhor momento, estou passando põe um momento no qual está acabando comigo, eu devo estar maluco. Louco de pedra por ouvir a voz dela e por isso aperto meus olhos com força, sacudo a cabeça sem parar na tentativa de sua voz sumir da minha cabeça.

    Mais uma vez a voz dela invade meus tímpanos fazendo meu corpo se arrepiar da cabeça aos pés. Meu coração dispara me dando a sensação que ele vai saltar do meu peito.

   Meu coração bate feito um tambor, mas é tão estranho sentir o turbilhão de sentimentos que sinto passar pelo meu corpo agora que não tenho a coragem de olhar para onde veio a voz.

   Eu acredito que estou tendo alguma alucinação agora, mas a vontade de ter ela nos meus braços é tão grande que eu olho para onde veio a voz e encontro Charlotte parada me olhando.

   Eu não sei quando essa obsessão por ela começou, só sei que já faz um tempo que eu tenho a necessidade de vê-la. Nem que se seja de longe. Quando isso não acontece, parece que meu dia não está completo e sendo bem sincero, meu dia é uma merda.

   Estamos a poucos passos um do outro, então não demora muito para eu estar diante dela. Eu faço uma varredura completa lhe olhando da cabeça aos pés e após fazer isso, eu lhe puxo para um abraço. 

   Eu a aperto, roço meu rosto no dela e inalo com prazer o perfume que exala de sua pele macia. Afundo meus dedos na raiz do seu cabelo e a beijo, a beijo com todo desejo que sinto agora.

   É estranho, ela está com as roupas molhadas, tudo parece bem real, mas eu sei que não é. Eu estou tão louco da cabeça que mesmo sabendo que tudo isso é uma alucinação, eu aproximo meu rosto do dela e esfrego meu nariz no seu e sua respiração pesa jogando contra meu rosto o ar quente.

   Tudo parece real, tão real que eu acabo cedendo a tentação e avanço contra ela juntando meus labios no seus. Um beijo feroz e carregado de saudade se inicia entre nossas bocas e neste momento eu abro os olhos e me deparo com o rosto dela.

   Com pressa ou até mesmo desespero para ter certeza que é ela que esta diante de mim, eu me afasto do seu corpo, mas não muito, eu aliso o rosto dela e vejo a ruiva abrir um sorriso que sacode minha alma.

   Eu sorrio olhando para seu rosto que tem um tom avermelhado agora, mas o que me faz sorrir é ver as sardas em seu rosto que por anos eu achei feio, no entanto agora, cada pinta que ela tem em seu rosto, em seu corpo, eu acho lindo e faço questão de tocar, beijar e até mesmo lamber cada uma delas.

Per favore... — largo um selinho em seus lábios — Me diga que você realmente está aqui... Me diz que isso não é um sonho.

— Eu sou real... — ela põe as mãos no meu rosto me dando a sensação que realmente ela está aqui — Sou eu...

DEPOIS DO PRIMEIRO BEIJO [ CONCLUÍDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora