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INÍCIO - 14/05/24 -
📖 - 03 - ANDREW - CHARLOTTE
Saga dos primos •••
📖 - 01 - DEPOIS DE UM BELO...
Como conseguiu guardar esse segredo por tantos anos?
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Los Angeles 23:57
Ergo a xícara de chá e olho por cima dela para meu irmão que tem um semblante duro no rosto. Ele também pega a xicara e dá um gole no líquido fumegante e após fazer isso, ele solta uma lufada de ar.
— Eu sei que você quer saber sobre a arma, mas na época eu achei melhor não te contar justamente para não termos essa conversa.
— Como conseguiu guardar esse segredo por tantos anos?
— Após aquele episódio com a Megan, eu meio que fiquei traumatizado. Em nenhum momento eu me senti seguro na minha casa, sempre sentia que alguém ia invadir minha casa, ai o Connor nasceu e tudo piorou.
— Você não conseguia dormir tranquilo?
— Não. Marienne sempre reclamou por eu guardar ela embaixo do travesseiro, mas fazer isso era o único jeito para me sentir melhor. Seguro, entende?
— Por incrível que pareça, eu entendo...
— Não precisa se fazer perguntas. Eu pedi a ela que nunca te contasse sobre a arma.
— Ela cumpriu a promessa, realmente ela nunca me contou isso e nem jogou na ar.
— Eu sei que vocês são amigos, eu acho lindo e respeito a amizade de vocês, mas eu a fiz prometer que nunca te contaria isso.
— Entendo.
— Eu fiz aulas de tiro, tenho porte de arma, mas saiba que antes de hoje, eu nunca precisei apontar essa arma para alguém...
— Como você sabia ele estava aqui?
— Eu não sabia, foi sua esposa que mandou uma mensagem dizendo que o Jhon estava aqui. Ela não entrou em detalhes, mas disse que estava com muito medo.
— Eu não há vi como telefone na mão.
— Claro que não viu. O clima estava pessado.
— Desculpa te colocar no meio dessa situação.
— Somos irmãos, Jordam. Somos parceiro! — ele da outro gole em seu chá — Eu jamais vou permitir que alguém maltrate meus sobrinhos. Criamos eles, erramos em algumas pontos, mas ainda sim, eles são nossos e ninguém tem o direito de maltratar nenhum deles, nem mesmo aquele general maluco!
— A situação é complicada, Wilson.
— Imagino, mas conhecendo as histórias dele, achei melhor trazer a arma comigo.
— Eu não gosto de armas, mas você fez bem em trazer ela com você... — penso no momento que John apontou a arma para o peito do meu filho — Eu não sei como iria fazer para parar ele naquele momento.
Um barulho ensurdecedor vem do andar de cima fazendo eu e Wilson ficar de pé. Eu e ele olhamos para cima e depois nos encaramos e aí mais um barulho ecoa e isso nos faz levantar do sofá.
— CADÊ ELA!
Quando Charlotte aparece na sala, diante de mim, no meu coração eu senti que ela havia dado algo para apagar meu filho. Pelo menos por agora a casa está silênciosa, por agora ele está bem, mas eu sei o quê vai acontecer quando ele acordar e se dar conta que ela não vai mais voltar aqui, mas eu já tenho a resposta.
— AONDE ELA ESTÁ? — Andrew grita mais uma vez.
Ha uma hora atrás, eu fui ao quarto dele e aparentemente ele estava em sono tranquilo, mas agora me dou conta que era apenas o efeito do sedativo que Charlotte mencionou que havia aplicado nele.
Subo os degraus com pressa quando escuto um barulho grande vindo do andar de cima. Wilson está atrás de mim, mas assim que ponho meus pés no chão do corredor, corro até o seu quarto e entro com tudo para saber o que está acontecendo, porém sou obrigado a derrapar meus calcanhares ao ver a bagunça que está o quarto dele. Wilson para atrás ao meu lado e faz sinal para que eu não me aproxime do meu próprio filho.
No quarto dele não já nenhum objeto que ele possa usar para se machucar, mas o semblante dele está estranho, na verdade ele me parece bem perturbado agora e nesses rompantes de raiva o adequado é se afastar e falar com ele. Como Charlotte nos ensinou.
— Filho se acalma!
— Cadê ela? – ele da um soco na parede — Cadê ela? — dá outro.
Fico paralisado vendo meu filho socar a parede do seu quarto. Meus olhos são cobertos por lágrimas. Charlotte sempre viu eles nesses momentos, eu já vi, mas após a chegada dela nesta casa, as crises ficaram menores, mas com a presença dela aqui, eu passei a não ver mais pelo fato dela conseguir controlar ele em questão de segundos.
— Bartolomeu — o chamo — Se aproxime.
— Pode falar senhor! — ele fala parando ao meu lado.
— Vá pegar um sedativo agora!
— Senhor não será fácil apaga ele — ele aponta para aonde Andrew está socando a parede — Ele está agitado demais. Não faço a mínima ideia de como vou me aproximar dele.
— Como assim não sabe?
— Sempre foi a Charlotte... Só ela fazia as aplicações nele.
— Então vai ter que ser a força?
— Sim senhor.
— Eu não consigo ver isso. Me dói ver ele assim.
— Eu entendo. É difícil, mas sendo sincero, eu não sei como vou chegar perto dele sem tomar um soco... — Bartolomeu fala meio desanimado.
— Eu vou chamar um segurança para te ajudar.
— Eu estou aqui, Jordam — Wilson fala colocando a mão no meu ombro — Vá chamar um segurança e fique lá embaixo até conseguirmos sedar ele.
— Desculpa, Wilson, mas eu não aguento ver meu filho assim. Eu sou um pai ruim? — ele nega com a cabeça — Isso te faz humano, você é pai dele e eu no seu lugar também não aguentaria ver meus filhos como o seu está agora... Vá chamar o segurança, quando acabarmos aqui, eu chamo você.
— Não acha melhor ir para sua casa e ficar com sua esposa?
— Eu já liguei pra casa, ela sabe que eu estou aqui e não peça para ir embora, porque eu não vou. Agora vá.
— Certo, eu vou esperar lá embaixo...
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