DEPOIS DO PRIMEIRO BEIJO [ CONCLUÍDO ]

68 - DESCULPA.

Quanto tempo eu ainda tenho com você?

Los Angeles 01:59

   Eu afasto minha boca da dela e olho dentro dos seus olhos e sinto medo dela me dizer neste momento que só tem alguns minutos para ficar comigo.

   Eu sei que disse a ela que o melhor era ela voltar para Londres, mas eu juro por Deus que só disse isso a ela porque não quero que ela corra perigo por minha causa, mas não contava de sentir uma dor tão grande por sua partida.

— Quanto tempo eu ainda tenho com você?

— Você tem o tempo que quiser. Eu não vou sair deste quarto...

   Ao ouvir suas palavras, dou passos para trás deixando Charlotte meio confusa, mas só faço isso porque vou até a porta aonde passo a tranca para que ninguém nos incomode.

   Quando me viro em sua direção eu encontro Charlotte com um lindo sorriso nos lábios, mas aquele bendito tom avermelhado ainda permanece em seu rosto.

   Enquanto dou passos em sua direção eu tiro a blusa, ela se mantém imóvel, olhando para meu corpo. Ao parar diante dela, eu tiro minha calça de moletom ficando pelado em sua frente, ela ignora a vergonha e descaradamente seus olhos descem pelo meu corpo e neste momento meu pau pulsa.

   Eu estou em êxtase e por conta disso meu cérebro envia o comando para os meus braços aonde eu lhe puxo contra mim. Ponho as mãos no seu rosto lhe forçando a me encarar.

― Desculpa por ter voltado, mas eu não suportei essa possível distância entre nós — ela fala engolindo em seco.

— Você não precisa se desculpar. Eu gostei, Charlotte.

— Tá esperando o quê para me beijar?

   Eu até penso em atacar sua boca, mas ela faz o bendito movimento perigoso antes de mim. Charlotte me puxa para um beijo e logo uma batalha pelo controle do beijo. Nossas línguas brigam deliciosamente e eu vou loucura por sentir pela primeira vez ela tomando a iniciativa de algo.

   Nosso lábios se colidem e uma grande explosão de sentimentos nos toma nesse instante e é impossível negar que eu gosto dessa mulher. Confesso que ao ouvir suas palavras que claramente foi uma confusão, me fez travar, mas é inegável. Eu gosto dela e não é pouco.

   Uso uma das mãos para segurar em seu pescoço e beijo como se fosse a primeira vez aonde eu a beijei com tanta forçar, com tanto desejo que ao fim daquele beijo, meus lábios estavam ardendo.

   Antes que aconteça algo no qual devemos nos afastar, deslizo a mão livre até uma de suas coxas e suspendo seu corpo a sentando na cama. Ela abre as pernas e eu sorrio contra sua boca ao ver seu desespero. Com pressa seguro o nervo duro que pulsa e esfrego em seus labios. Charlotte geme na minha boca e ai eu enterro meu pau em sua boceta quente que de imediato começa a me apertar.