Cinquenta e oito ✈︎

507 80 9
                                    

Eu não consegui articular nenhuma resposta, nem me mexer.

Becky deve ter percebido, porque um de seus braços envolveu minhas pernas e o outro minha cintura. Ela me pegou no colo e me colocou sobre o lençol macio da cama. Então, ficou em pé ao lado dela, os dedos pairando sobre a barra da camisa.

Ela puxou alguns centímetros pra cima, revelando seu abdômen bem marcado. Minhas mãos quiseram tocá-la. Foi o que me fez despertar. Eu não a deixaria tirar isso de mim. Eu queria ter o privilégio de tirar sua roupa.

Rastejando pela cama com meu olhar se concentrando na pele a mostra, fui até ela e fiquei de joelhos.

- Eu quero fazer isso.

Senti um prazer infinito a cada novo pedaço de pele revelada. Sentindo o peito de Becky subindo e descendo, sua respiração saindo pesada. Quando terminei, tirei o sutiã dela, jogando-o no chão.

Minhas mãos repousaram sobre a pele quente e fui lançada imediatamente ao paraíso. Meus dedos memorizaram cada centímetro de pele, que parecia esculpida. Firme, macia, gloriosa.

Deslizando minhas unhas entre seus seios, cheguei à barriga. Becky estremeceu ao meu toque. Ainda insatisfeita, deslizei minha mão mais para baixo. Enfeitiçada, meu olhar devorava cada um de meus movimentos.

Meu Deus, não havia tempo suficiente em uma vida para que eu me cansasse daquela visão.

Ao alcançar o botão da calça, ergui o olhar a tempo de ver o brilho em seus olhos. Desci a mão ainda mais, sentindo seu sexo quente sob o tecido escuro. Ela gemeu, empurrando o quadril contra minhas mãos. Fiquei completamente atordoada e de pernas bambas.

Becky baixou a cabeça, encostando os lábios em minha têmpora com um beijo. Ela colocou as mãos sobre as minhas, e abrimos o botão juntas. Em seguida veio o zíper, e eu... Hesitei. Congelei.


Embora sentisse que ia implodir se não abrisse aquele zíper, eu hesitei. Meus dedos tremeram com esse pensamento.

Estamos mesmo fazendo isso. E, puta merda... parece muito mais que sexo. Parece muito mais.

- O que foi, amor? - sussurrou ela em minha têmpora.

Analisei seu rosto. Como dizer que toda a minha coragem tinha desaparecido? Que minhas mãos tremiam de desejo, mas eu tinha percebido que na verdade não sabia o que estava fazendo? O que estávamos fazendo?

Becky soltou um suspiro e travou a mandíbula. Algo pareceu se encaixar em seu olhar. Ela pegou minhas mãos e as colocou em seu peito.

- Meu coração está disparado. Está sentindo?

Assenti, e um pouco do medo se dissipou.

Então, ela levou minha mão ao seu ponto de prazer, por cima da calcinha já húmida.


- Está sentindo isso também, Freen? Tá sentindo como está molhada?

Becky ilustrou as perguntas empurrando o quadril contra minha mão. Soltei todo o ar pelo nariz ao sentir aquele contato quente e molhado.

Uma Farsa de Amor na TailândiaOnde histórias criam vida. Descubra agora