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Richard Ríos

Estávamos deitados assistindo, Joca já tinha dormido na metade do filme, o que era contraditório já que foi ele quem escolheu o filme. Levantei do sofá e peguei ele no colo levando para o seu quarto, quando voltei para sala Helena  estava brigando com alguém no telefone, é incrível como ela consegue ser linda até quando está nervosa.

— Ei, tá tudo bem ? — pergunto quando ela desliga o telefone.

— Eu preciso fazer uma viagem amanhã cedo, por conta da agência, eu dispensei a Júlia depois daquele dia e está muito em cima da hora para conseguir alguém e eu não posso levar o Joca junto.

— Eu fico com ele.

— Richard eu não acho que isso seja uma boa ideia...

— Relaxa linda, eu disse pra você que estaria aqui por vocês, e eu acho que o Joca já gosta de mim agora.

— Tem certeza ? Vão ser só 2 dias e se precisar de qualquer coisa eu volto.

— Confia em mim amor, eu vou estar de folga amanhã e na terça eu tenho treino apenas, consigo deixar ele na escola e depois eu pego, mas se você autorizar ele pode faltar a aula e passar o dia no CT comigo.

— Acha mesmo que ele vai gostar de visitar o CT dos porcos como diz ele ?

— Te garanto que vou fazer o Joca virar palmeirense, e então ele e mãe super gostosa dele, vão ir me ver jogar usando uma camisa com meu nome e número.

— O que acha de usar essa determinação toda para outra coisa ? — questiona sentando no meu colo.

— O Joca… — fui eu quem sussurrei, fazendo-a desgrudar nossos lábios e olhar em direção ao quarto. — Você acha que ele vai acordar?

— Não, ele parecia bem esgotado, ele se divertiu com você.

— Eu também, já estava com saudade dele — confessei, beijando o seu ombro.

— Ele também estava. Talvez nós possamos pegar o rádio comunicador, e você me mostrar o seu banheiro, soube que você tem uma banheira...

Me levantei do sofá com ela ainda no meu colo, apenas para deixá-la em pé. — Eu vou na frente com o vinho e as taças.

— Tudo bem, estou indo logo atrás.

Talvez eu tenha saído tropeçando do seu apartamento, com pressa de chegae ao meu, enquanto enchia as duas taças e esperava por ela, voltei ao meu
debate interno do que fazer.

Quanto mais eu demorasse para levantar a possibilidade de Joca ser meu, mais Helena poderia me odiar num futuro próximo, só que quando ela passou pela porta iluminando todo o banheiro, meus olhos imediatamente foram atraídos para o robe de seda escura que a escondia de
mim. Lambi os lábios, optando por ser um covarde egoísta e caminhar
até ela, entrelaçando nossos dedos
enquanto a puxava para perto da banheira.

Suas mãos não demoraram para procurar os meus cabelos e eu desci o meu moletom com a cueca, afastando-me só para tirar a camiseta.

— Vamos entrar antes que a água esfrie? — sussurrei, pegando as minhas roupas do chão para deixá-las sobre a pia ao lado de onde ela colocava o seu robe, mexendo nos bolsos dele e sorrindo para mim quando encontrou o que queria.

— O que acha? — ela perguntou, erguendo o que, eu achava ser um sugador de clitóris redondo

— Você é perfeita. — Sorri, esticando minha mão para ela colocar
o pequeno objeto ali. — É a prova d’água?

— Na embalagem diz que sim, mas é a primeira vez que vou testar na água e com mais uma pessoa.

Aquilo me fez sorrir ainda mais.

— Nós temos um nome para ele? Helena riu, pegando-o da minha mão e dando um beijo nele.

— Nunca pensei em um, mas nas últimas semanas, ele se autodenominaria Richard, já que é o que mais tem ouvido.

Abafei os meus grunhidos contra a sua boca enquanto a beijava com fome.

— Você está dizendo que se masturba pensando em mim, amor ? — Prendi o lóbulo da sua orelha entre os meus dentes, apertando a sua bunda antes de bater contra a pele macia e arrancar um gemido alto dela. — Você vai me deixar ver isso?

— Se você merecer — murmurou, escondendo um sorriso.

— Eu mereço, por favor. — Não tive vergonha de implorar, pegando o sugador para deixá-lo ao lado da taça antes de entrelaçar nossos dedos e ajudá-la a se equilibrar enquanto entrava na banheira.

Helena se manteve em pé, aproveitando para prender os seus cabelos até que eu entrasse e me sentasse no canto, abrindo as pernas para que ela se sentasse de costas para mim, pressionando a sua bunda gostosa contra o meu pau propositalmente, já que ouvi os seus risos quando gemi baixinho. Respirei fundo, esticando um braço para pegar a taça com o vinho e colocar na frente dela, que aceitou imediatamente, já tomando boa parte do conteúdo.

— Linda pra caralho… — murmurei, beijando o seu ombro direito, deixando minhas mãos acariciarem os seus braços e sentindo-os se arrepiarem na medida em que meus dedos deslizavam por sua pele.

— Esse carinho é tão bom. — As costas de Helena grudaram no meu peito e aproveitei para tirar a taça da sua mão, devolvendo-a para a borda para que não tivesse o risco daquela quebrar e estragar o nosso momento.

— Vamos deixar melhor — garanti, cobrindo seus seios, massageando-os sem deixar de lamber o seu pescoço convidativo, sentindo seus quadris balançarem ainda mais contra o meu pau.

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pode soltar a continuação ou ainda ta cedo ?

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Até o próximo.

Fuera de mi controlOnde histórias criam vida. Descubra agora