capítulo 27

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Desço as escadas tendo atenção dos outros participantes sentados no sofá.


— onde você estava? - Gabriel olha para mim com desconfiança.


— no quarto! - digo simples, acabando de descer o restante das escadas. — porque?


— a Helena disse a mesma coisa. - ainda continua me olhando com desconfiança.


— é lógico que diria, estávamos juntos! - dou um sorriso de canto.


Não é como se eu estivesse dizendo alguma mentira. Apenas responde suas dúvidas.


— oque vocês estavam fazendo para estarem sozinhos assim! - Gabriel parece está ainda mais curioso.


— beijando na boca, oque mais seria! - pego uma almofada e jogo na sua direção brincando.


Nesse momento, noto a presença do Matheus ao se aproximar da sala, tendo nossa atenção.


— vim ajudar vocês! - mudo de assunto passando pelo Matheus sem olhar na sua cara indo até a cozinha.


— deveria ter ficado lá em cima. - Helena diz assim que me aproximo dela.


— como iria dar em cima de você? - toco no seu queixo aproximando seu rosto do meu.


— para com isso. - tira minha mão do seu queixo olhando para os lados, vendo se alguém viu algo.


— de qué tienes miedo, mis ojos verdes! (do que você tem medo, meus olhos verdes!) - dou um sorriso com malícia.


— nem começa com esse espanhol barato. - retruca me fazendo sorrir ainda mais. — agora deixa eu passar.


— meu espanhol não é barato, pelo contrário! - impeço ela de passar entrando na sua frente novamente.


— não me irrita. - a encaro com tédio.


— foi você que me deu carta branca! - relaxo meus ombros colocando minhas mãos nos bolsos da bermuda.


— me arrependi. - retruca.


— posso fazer nada! Agora já é tarde. - pisco para ela.


— oque vocês dois tanto conversam aí? - me viro para trás vendo a Carol. — quero participar também! - brinca com curiosidade.


— estávamos apenas decidindo se iríamos oficializar nosso namoro ou não! - passo meu braço ao redor do pescoço da Helena com um sorriso no rosto olhando para Carol que tem uma expressão serena.


Nem preciso olhar para a Helena, para saber o quando deve estar emburrada nesse exato momento.


— não é, amor? - direciono meus olhos para o seus que tem um brilho no olhar, só que é de nervoso mesmo.


— apenas ignora ele, Carol. - reviro os olhos tirando meu braço em volta do seu pescoço.


— corta prazeres. - é a única coisa que digo antes de sair de perto dela assim como da Carol.



Confessionário: Richard

— após o que aconteceu entre mim e a Helena naquele quarto, percebi que ela literalmente deixou a porta aberta para mim começar a agir e agradeço por isso! - começo a sorrir. — vou fazê-la ter interesse por mim de uma forma ou de outra! - relaxo meus ombros.

𝐀𝐦𝐨𝐫 𝐈𝐧𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨 | 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚊𝚛𝚍 𝚁𝚒𝚘𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora