capítulo 43

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Passei o restante da tarde conversando com o Richard sobre vários assuntos relacionados a nossa família e vida privada.


Confesso que me surpreendi com o tanto de coisa que ele não pode sair fazendo por aí, já que é reconhecido por todos hoje em dia.


Me pergunto como será nossa relação quando sairmos daqui, e espero que ocorra tudo bem no final de tudo.


— você pensa em ter filhos? - volto minha atenção ao Richard deitando com a cabeça no meu colo ao perguntar.


— sim! - dou um breve sorriso enquanto faço carinho no seu couro cabeludo. — e você, pretende ter filhos também?


— sim! Com certeza! - diz com confiança. — já pensou como chamaria seus filhos daqui alguns anos?


— se fosse uma menina, gostaria de Aiunii! - sua expressão é de estranhamento, claramente nunca ouviu esse nome antes.


— é um nome turco? - nego ao balança a cabeça.


— é um nome árabe! Significa meus olhos, representando algo belo. - digo enquanto tenho sua atenção totalmente.


— combina com você! - Richard me faz sorrir outra vez. — Aiunii! - repete o nome novamente como se estivesse imaginando uma criança nesse momento ao chama-la.


— e se for um menino pensei em Onur, é um nome turco dessa vez, significa honra!


— são nomes bem diferentes para quem é do Brasil, mas são muito bonitos! Onur e Aiunii! - sorrir.


— sim, mas seriam diferenciados também! - sugiro. — e você, quais nomes colocaria em seus filhos?


— para falar a verdade, eu sou bom de fazer e não de dar nomes! - reviro os olhos virando meu rosto para o lado.


— idiota. - resmungo voltando a encara-lo. — estou falando sério com você.


— eu também estou falando, mas vou deixar isso para a mãe dos meus filhos e pelo que parece, ela escolheu belos nomes.


— você é muito iludido acha não? - retruco.


— jamais, estou apenas deixando um fato registrado! - fala com confiança. — só imagina, daqui alguns anos tá nossos filhos correndo por toda a casa com o seu rosto ou o meu! - me olha. — eu iria gostar de ver a mistura de nós dois juntos!


— papo de futuro agora? - brinco. — a gente mal ficou e você já quer ter filhos.


— e casar também que é muito importante! - encaro ele com tédio.


— deixa de ser brincalhão, isso é algo sério. - bato de leve na sua testa.


— mas eu estou falando sério, quer que eu te peça em casamento agora? Eu posso fazer isso.


— não, muito obrigada e quem disse que me casaria com você? - olho para ele de cima a baixo.


— você falou a mesma coisa quando disse que não ficaria comigo. - relembra oque disse na semana passada.


— humm. - me dou por vencida, não tem como nem retrucar dessa vez. — como será que vai ser a reação dos seus fãs quando verem que estamos juntos? Será que serei muito odiada.


Essa pergunta está martelando na minha cabeça desde o momento que me toquei que realmente estamos juntos para nós conhecer melhor.


— não posso te garantir que será tudo flores, mas com certeza terá muitas pessoas que irá gostar de você da mesma forma que eu gosto e vai entender que você não merece nenhum tipo de hater. - tanta me tranquilizar.


𝐀𝐦𝐨𝐫 𝐈𝐧𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨 | 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚊𝚛𝚍 𝚁𝚒𝚘𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora