Paulo Ferraz
O sol brilhava intensamente naquela manhã, e a luz filtrava-se pelas janelas do hospital, criando um ambiente acolhedor e alegre. Eu estava sentado ao lado de Catarina, observando os gêmeos, Henry e Helena, dormirem em seus berços. A alta estava marcada para aquele dia, e a expectativa pairava no ar.
Catarina olhou para mim com um sorriso radiante.- Estamos prontos para isso, não estamos? - perguntou, sua voz cheia de emoção. Eu assenti, sentindo meu coração acelerar. Era um momento que esperávamos há tanto tempo, e agora, finalmente, ele estava aqui.
Logo, a enfermeira entrou no quarto com um formulário em mãos.
- Bom dia, família! Estão prontos para a alta? - Ela tinha um sorriso caloroso, e eu podia ver que estava tão animada quanto nós - Os bebês estão ótimos, e tudo está em ordem para vocês irem para casa.
- Sim, estamos prontos! - respondi, mal conseguindo conter a empolgação. A enfermeira começou a explicar os cuidados que deveríamos ter com os gêmeos, e eu escutava atentamente, absorvendo cada palavra. Era um novo mundo que estávamos prestes a entrar com cinco filhos pequenos, e eu queria garantir que faríamos tudo certo.
Depois de alguns minutos, a enfermeira nos entregou os documentos e nos ajudou a preparar os bebês para a saída. Com muito cuidado, coloquei Henry em seu carrinho, enquanto Catarina fazia o mesmo com Helena. O momento em que vi os dois gêmeos juntos, prontos para a nova aventura, foi indescritível.
- Vamos lá, então! - Catarina disse, com um brilho nos olhos. Eu a ajudei a empurrar o carrinho, e juntos, seguimos em direção à saída do hospital. O corredor estava cheio de vida, e eu não pude deixar de sentir uma onda de felicidade ao ver as pessoas sorrindo para nós.
Quando chegamos ao estacionamento, a brisa fresca do ar externo nos envolveu, e eu respirei fundo, sentindo a liberdade e a alegria de estar finalmente levando nossos filhos para casa. O carro estava preparado, com os assentos de segurança prontos para os gêmeos. Catarina e eu trocamos olhares cúmplices, sabendo que estávamos prestes a começar uma nova fase em nossas vidas.
Assim que colocamos os bebês no carro, Catarina se sentou ao meu lado, e eu liguei o motor. O caminho para casa parecia mais curto do que nunca, e a cada quilômetro que passávamos, a expectativa aumentava. Eu não conseguia parar de pensar em como seria a nossa casa agora, cheia de risadas, choros e momentos especiais.
Ao chegarmos em casa, a primeira coisa que notei foi a decoração que fizemos para receber os gêmeos. Havia balões coloridos e uma faixa que dizia "Bem-vindos, Henry e Helena!" A visão me fez sorrir, e eu sabia que a família estava pronta para recebê-los de braços abertos.
Catarina e eu saímos do carro, e eu peguei Henry em meus braços, enquanto ela segurava Helena. Ao entrarmos, os trigêmeos, Anthony, Aurora e Amélia, estavam esperando ansiosamente na sala. Seus rostos estavam iluminados de alegria, e eu podia sentir a energia vibrante que eles traziam.
- Oi, irmãos! - Anthony gritou, correndo até nós - Vocês estão aqui! - Aurora e Amélia se juntaram a ele, e eu vi a felicidade nos olhos deles ao ver os novos membros da família.
- Sim, estamos em casa! - Catarina respondeu, com um sorriso largo.
Os trigêmeos se aproximaram, admirando os bebês com olhares curiosos e cheios de amor.
- Eles são tão pequenos! - Aurora exclamou, enquanto Amélia estendia a mão para tocar a bochecha de Helena. Anthony, com um olhar protetor, segurou Henry com cuidado, como se já estivesse assumindo o papel de irmão mais velho.
- Lembram de quando foram ao hospital? - perguntei, lembrando do momento especial em que os trigêmeos conheceram os gêmeos pela primeira vez - Vocês estavam tão animados!
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O Pai da Minha Melhor Amiga
Romance- Sou Catarina Vicentini, é um prazer senhor Ferraz - disse enquanto corava com o olhar daquele homem espetacular na minha frente. - Por favor me chame apenas de Paulo, é um prazer conhecer você Catarina - ele dizia enquanto me olhava atentamente...