Capítulo 14

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Catarina Vicentini

Hoje é domingo, dia de almoçar na casa dos meus pais e eu já estou atrasada. Uma semana se passou desde o meu encontro com o Paulo e por causa das nossas agendas cheias quase não nos vimos, ele teve uma viagem a trabalho no dia seguinte em que nos vimos e só voltou ontem e eu estou atolada de projetos e trabalhos na faculdade, mas temos conversado por mensagens e hoje nos veremos no almoço. Termino de me arrumar rapidamente e já saio de casa.

 Termino de me arrumar rapidamente e já saio de casa

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(Look Catarina) 👆

Estaciono meu carro e vejo mais três carros parados, ou seja, eu realmente estou atrasada. Passo pelo hall de entrada e já posso ouvir as vozes vindo da sala de estar e por um momento o nervosismo me atinge. Como será que o Paulo vai reagir quando me ver? Como será que ele vai me cumprimentar na frente de todos? Será que ele se arrependeu? Nossa família já sabe de algo? Espanto esses pensamentos e respiro fundo finalmente entrando na sala de estar.

– Oi, me desculpem pelo atraso – eu digo dando um sorriso e todos viraram em minha direção – Tive que terminar um projeto e nem vi a hora passar.

– Oi, minha princesa – meu pai diz vindo em minha direção e me dá um abraço e um beijo na testa – Achei que você estava fugindo só pra não contar como foi seu encontro.

– Pai! – eu disse ficando corada automaticamente e ele deu uma risada.

– Oi meu bebê – minha mãe disse vindo me dar aquele abraço de urso dela – Agora nos conte como foi porque seu namoradinho não quis abrir a boca até agora.

– Mãe! – eu disse rindo deles – Por favor, tenham modos vocês dois.

Depois de falar com os meus pais, vou cumprimentando um por um, falo com a Paula e o Marco, Fiorella e Ethan (esses dois estão escondendo algo, aposto que se pegaram), e por último vou em direção ao Paulo e pude notar os olharem de todos em cima de nós dois, nunca vi uma família tão fofoqueira quanto a nossa.

– Oi Paulo – Eu digo dando um beijo em sua bochecha e puxando ele para um abraço.

– É sério isso, Cat? Beijo na bochecha? Até parece que nossa família não sabe de nada – Ele sussurrou em meu ouvido enquanto retribuía ao abraço – Agora vem aqui e me deixa te cumprimentar direito.

Assim que ele disse isso eu senti seus lábios nos meus, a princípio eu achei que seria apenas um selinho, mas senti sua língua pedindo passagem e no mesmo momento abri meus lábios e me entreguei ao beijo, nossas línguas dançavam em sincronia, foi um beijo lento e cheio de significado, nos afastamos com alguns selinhos e pude ver o lindo sorriso no rosto dele.

O Pai da Minha Melhor AmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora