Capítulo 57

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Paulo Ferraz

A manhã em Nova Iorque estava fria e nublada, mas a expectativa da viagem para o Rio de Janeiro aquecia nossos corações, assim como prometi a minha esposa, estamos retornando ao Rio com os nossos filhos. Eu olhei pela janela da nossa casa, observando a cidade que nunca dorme, e sorri ao pensar na aventura que nos aguardava. Catarina estava na sala, organizando as últimas coisas para a viagem, enquanto os trigêmeos, Anthony, Aurora e Amélia, e os gêmeos, Henry e Helena, corriam pela casa, cheios de energia.

- Vamos, pessoal! O jato nos espera! - eu chamei, tentando conter a animação. As crianças pararam por um momento, seus olhos brilhando com a ideia de voar em nosso jatinho particular. Anthony, sempre o mais ousado, foi o primeiro a correr em direção à porta.

Catarina e eu nos encaramos, um sorriso cúmplice nos lábios. Era uma sorte poder proporcionar essa experiência para as crianças, e eu sabia que essa viagem seria inesquecível. Com tudo pronto, pegamos as mochilas e seguimos para o heliponto onde nosso jato estava estacionado.

Assim que chegamos, as crianças ficaram maravilhadas com o tamanho do jato.

- Uau, é como um avião de verdade! - exclamou Aurora, enquanto Amélia pulava de alegria. Henry e Helena, mais reservados, observavam com curiosidade, mas não podiam esconder a empolgação.

Entramos no jato, e logo a equipe de bordo nos recebeu com sorrisos.

- Bem-vindos a bordo! Estamos prontos para uma viagem incrível ao Rio de Janeiro - disse o piloto, e as crianças mal podiam conter a empolgação.

Eu me sentei ao lado de Catarina, enquanto os pequenos se acomodavam em seus assentos, prontos para a decolagem.

Assim que o jato ganhou altitude, as crianças olharam pela janela, fascinadas com a vista da cidade se afastando.

- Olha, papai! Nova Iorque está ficando pequena! - gritou Anthony, e eu sorri, lembrando-me de como era emocionante ver o mundo de cima.

A viagem foi repleta de risadas e brincadeiras. Catarina havia preparado uma seleção de lanches deliciosos, e as crianças se deliciaram com frutas, sanduíches e biscoitos. Enquanto isso, eu aproveitei para conversar com Catarina sobre o que esperar no Rio.

- Mal posso esperar para ver a praia e as montanhas - disse ela, seus olhos brilhando de entusiasmo.

Depois de algumas horas de voo, avistamos as deslumbrantes praias do Rio de Janeiro. O mar azul e as montanhas majestosas eram uma visão de tirar o fôlego.

- Estamos quase lá! - eu disse, e as crianças começaram a gritar de alegria, mal podendo esperar para tocar a areia quente.

Ao aterrissar, fomos recebidos pelo calor tropical e pela brisa suave do mar. Assim que saímos do jato, as crianças correram em direção à praia, como se estivessem livres de uma prisão. Mandei os seguranças levarem nossas malas para o apartamento que eu aluguei e me virei para os meus filhos.

- Calma, pessoal! Vamos nos organizar primeiro! - eu gritei, mas a empolgação era contagiante.

Catarina e eu seguimos as crianças, rindo enquanto elas exploravam a areia e as ondas. O sol brilhava intensamente, e eu me sentia grato por estar ali, com minha família, em um lugar tão bonito.

- Olha, papai! Eu quero construir um castelo de areia! - disse Amélia, puxando minha mão.

- Vamos lá, então! - respondi, e logo estávamos todos juntos, moldando torres e fossos, enquanto as ondas se aproximavam. Anthony, sempre o mais aventureiro, decidiu correr para a água, e eu o segui, rindo enquanto as ondas nos molhavam.

O Pai da Minha Melhor AmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora