Entrei no quarto com a pequena e ela trancou a porta. Ô Yasmin, eu não tô podendo.
Não falei nada.
- Saudades do seu corpo. – ela colou nossos corpos, me puxando pela cintura. Ela beijou meu ombro. Era o mais alto que ela alcançava sem ficar nas pontas dos pés. Carreguei-a, fazendo com que ela entrelaçasse as pernas na minha cintura, minhas mãos na sua bunda, apenas apalpando. Ela continuou ali no meu ombro, subindo vagarosamente até o meu pescoço. Gemi baixo, não resisti. – Seu cheiro, tão cheirosa. Quero te morder.
- Desde quando você avisa?
- Desde que descobri que adoro observar suas reações. – arrepiei.
- Então morde. – ela não só mordeu como chupou e eu novamente não segurei o gemido na garganta. Prensei-a contra a porta, ela arfou alto. Desencostei-a da porta e a coloquei no chão. Eu ia falar algo, mas ela atacou meus lábios, num beijo tão bom que eu até esqueci o que falaria. Yasmin apertou minha bunda e eu gemi. De dor. – Caralho, ai minha bunda. – tive que separar o beijo, claro.
- Ai, desculpa. – sentei na cama devagar. Tava doendo mesmo, sério.
- Desculpo se você souber o que exatamente aconteceu com a minha bunda.
- Hehe, Você tava muito bêbada ontem, foi tirar a calça, perdeu o equilíbrio, foi um corpo em queda livre por alguns segundos, daí você aplicou uma força no chão, que devolveu outra na mesma intensidade contra a sua bunda.
- Isso é... Uma lei de Newton? – cocei a cabeça, tinha certeza que era.
- Principio da Ação e Reação. – eu não gosto de física, a Yasmin sabe disso.
- Que nerdice. Tudo isso só pra dizer que eu fui tirar a calça e caí com a bunda no chão porque estava bêbada. – deitei, apoiando a cabeça no travesseiro.
- Eu apenas deixei menos trágico. Deve estar roxo.
- Com certeza tá roxo.
- Quer que eu pegue gelo? – gelo pra botar na bunda. Nem quis falar nada.
- Quero que você deite aqui. – puxei-a pela mão, ela caiu por cima de mim, apertei seu corpo contra o meu. – Mô, eu tô com fome. – achou que eu diria algo fofo? Hahaha, parece até que não me conhece.
- Eu quero te morder, toda. - ela falou apertando minha bochecha. – Vamos fazer uma lasanha?
- O que, você sabe fazer lasanha?
- Mari, é tão fácil. – ela revirou os olhos.
- Sai de cima de mim. – falei séria, ela deitou ao meu lado meio assustada.
- O que foi?
- Eu quero casar contigo. Agora. – ela riu.
- Você nem tá usando sua aliança. – ela deu de ombros.
- Sim, você não me devolveu quando eu a atirei no seu pé.
- É, tá ali em cima. – ela apontou a estante, fui lá, a peguei e coloquei no meu dedo. Era bom ter aquele peso de volta à minha mão. Sorri pra ela. – Agora você de fato é minha namorada de novo, mas se você quiser dizer por aí que é casada comigo, eu deixo. – me joguei na cama por cima dela.
- Eu sempre disse por aí que você é minha mulher. – falei, olhando no castanho brilhante e profundo dos seus olhos. – E vou continuar dizendo, porque é fato. Você é a minha mulher. – falei pausadamente.
- Isso está me excitando. – a mim também.
- O que, exatamente?
- Toda essa sua possessividade, e o fato de eu ser sua mulher, me excita fodidamente. – ela disse, seus dedos se perdendo entre as mechas do meu cabelo, naquela pegada gostosa que domina qualquer um.
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Smile
RomanceGarotas são românticas. "É claro que isso não é verdade, eu não sou, e bem longe disso! Não gosto de namorar e não diga que eu nunca tentei, eu tentei e não deu certo. É perda de tempo. Não vale a pena. Se apaixonar dá errado, sempre dá." - Marina E...