Eu quero carinho. (Bônus 5)

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pessoal, esse é o último bônus, então acabo por aqui, obrigada por tudo, luz e paz pra vocês!


Pov Yasmin

- Então, a pequena princesa dos olhos verdes mais lindos disse: o papai é a melhor mãe do mundo!

- Papa! Você é, mas conta a história direito. – Marina riu. Deveria eu sentir ciúmes por Marina ser um pai e ser a melhor mãe do mundo?

Não liguei, preferi amar a cena como estava amando assisti-la.

- Queria ver se você estava prestando atenção. – riu – Vou contar, mas tem que prometer que não vai reclamar quando papai levantar pra ir dormir com a mamãe. Pode ser?

- Papai, se você não me acordar quando levantar, eu não vou reclamar. – ri.

- Mas você fica deitada em cima de mim, como eu vou levantar sem mexer em você? – Marina estava deitada com Bianca na caminha dela, e a minha filhote estava vestida em seu pijaminha roxo cheio de estrelinhas e planetas, agarrada no braço do pai.

Esse grude é a coisa mais fofa do mundo.

Eu sei que detestava e sentia muito ciúme da Marina porque a Bianca bebê preferia ela, e isso não mudou. Mas hoje eu realmente não consigo sentir nada além de amor, essas duas realmente me derretem juntas desse jeito.

- Então dorme comigo. Eu amo quando dorme comigo, pai. – Marina suspirou, sem saída e afagou Bianca, mexendo em seus cabelos soltos e curtos.

- Então, a pequena princesinha de olhos verdes disse: hoje eu vou passear pela floresta! – Bianca olhou atenta. – Quais são os perigos da floresta?

- Ela pode se perder, pode ficar escuro e se machucar.

- Sabe qual é o principal perigo? – Marina perguntou, estreitando os olhos. – Aquele esquecido, mas o pior de todos?

- Não. – Bia disse, interessada.

- É o lobo mau das cócegas! – e fez cócegas na Bia, que gargalhou gostosamente. – O lobo mau vai pegar a Bianca!

- Para, papa! – ela obedeceu a filha, que a abraçou pelo pescoço.

- Senta direito aí, piveta. – a pequena achou graça, voltando a sentar encostada à Mari.

- Eu quero carinho. – AI QUE COISINHA MAIS FOFA EU VOU ROUBAR A MINHA FILHA DA MINHA MULHER

- Quer, é? – a menina assentiu. – E você merece?

- Mereço. Né? – abraçou-a com os braços e as pernas.

- Sim, minha macaquinha. – ela riu. Bianca ria a todo segundo perto da Marina.

- Eu te amo, pai. – eu vou chorar

- Eu também te amo, mini. – Marina chama Bia assim por que um dia eu chamei a minha filha de "Mini Mari", em razão da semelhança entre as duas, que realmente é significativa. O mesmo cabelo, o mesmo jeito de falar, a risada... – Quer continuar a história?

- Não. Quero saber por que a mamãe não entrou. – ri.

- Porque a sua mãe gosta de olhar pra gente. Ela sente saudades da gente quando não tá aqui, e mata as saudades fazendo essas coisas estranhas. Como ficar parada nos olhando sem dizer uma palavra.

- Vocês sabiam que eu estava aqui?

- Papa me contou enquanto me fazia cócegas. – riu, travessa.

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