Smile

Uma Mini-Marina (Bônus 1)

Pov Marina

- É amor, eu sei que tenho sido ruim com você. Mas posso te recompensar agora. – ela estava tão sexy, deitada sobre mim, sua pele quente e seu tom de voz me tirando dos eixos.

- E o que vai fazer, Yasmin?

- O que quer que eu faça? Faço o que quiser. – seus beijos agora estavam em meu pescoço, eu apertava seu corpo contra o meu. Ela ia me foder. Ia ser gostoso como sempre. – Porra, Marina! Acorda!

- Hã? Não... – me recuso a despertar desse sonho, me recuso!

- Acorda! – são tapas. No meu rosto. A minha mulher está me acordando com tapas no rosto! – Sério amor, é o bebê.

Onde fui amarrar meu burro.

- O que? Está sentindo dores? – sentei rapidamente.

- Ahn, não.

- Então o que? Acordei, sua grossa! – falo, massageando meu rosto. Ela bateu forte!

- Tô te chamando há mais de dois minutos. Você é foda pra acordar, viu? – revirei os olhos.

- É madrugada, sabia? – 1h da manhã. 1h da manhã!

- Não, achei que fosse meio-dia e queria que você fosse se arrumar pra gente almoçar.

- Você é uma grávida tão delicada.

- Enfia as perguntas idiotas no cu. – "nossa Mari, como você aguenta?" Eu conto até dez. É o tempo dela mudar de humor de novo.

Um, dois, três, quatro, cinco...

- Só diz por que me acordou, Yasmin. Estou cansada. – oito, nove... Ela se debruça sobre mim e segura meu rosto com as duas mãos.

- Ai amor, desculpa por isso, eu sou uma vadia, me perdoa. – começa a me beijar repetidas vezes. – Desculpa, desculpa, eu te amo tanto! Não devia ter te acordado, eu sei que você acorda cedo pra trabalhar todos os dias, Deus! Estou cheia de hormônios, eles me deixam tão idiota! E tem uma criança crescendo aqui, como você bem sabe, perco o controle, desculpa pelo surto. – ela atropela essas palavras e eu não entendo metade, estava acordando.

- Está tudo bem, como sempre. Eu te amo e sei de tudo isso que você sente.

- Não, você não sabe. É pior do que parece. Eu preciso de carne assada.

- Que?

- É um desejo. Carne assada.

- Agora?

- Desejo marca hora, Marina?

- Vai se foder, Yasmin. – passo as mãos pelo rosto, acordando. – Carne assada? Tem em casa?

- Acho que tem.

- Deus, então por que me acordou?

- Porque eu também quero pão-de-mel. – fecho os olhos ao escutar isso e busco calma.

- Com carne assada? – ela assente repetidas vezes e parece já imaginar quando essa comida chegar às suas mãos, salivando. É meio engraçado, porque parece que ela não come há dias. – Que loucura é essa? Onde eu vou achar pão-de-mel agora? – supermercado 24h...

- Não sei, eu quero. Vai buscar, amor. Faz isso pelo bebê. – suspira e acaricia a pequena barriga já visível, olhando com carinho pra ela.

Os fãs dela enlouqueceram (de uma forma boa) quando contamos que ela estava grávida. Colocou um fim perfeito nos rumores do nosso término.