IV.✓

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Acordo sentindo minha cabeça rodando, tento abrir os olhos, mas parece ser uma missão impossível, me esforço para movimentar alguma parte do meu corpo, mas é em vão

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Acordo sentindo minha cabeça rodando, tento abrir os olhos, mas parece ser uma missão impossível, me esforço para movimentar alguma parte do meu corpo, mas é em vão.

Aos poucos deixo meu corpo se acostumar e sinto minhas costas e braços doloridos. Lentamente tento abrir os olhos, mas sou cegada instantaneamente pela forte luz do ambiente em que me encontro. Os fecho e lentamente tento abrir de novo, dessa vez vou o mais lento possível.

Abro e vejo o forro do quarto branco, assim como as paredes. Olho para o lado e vejo outras quatro camas; Jess, Myrcella e Diandra ocupam três delas, na outra, que é maior que as demais, há duas outras garotas deitadas; uma ruiva e outra morena. Olho para o outro lado e vejo um homem gordo e com um bigode enorme no rosto, dormindo profundamente sentado em uma poltrona de aparência desconfortável.

Levanto o mais calmo que consigo e observo meus pulsos com manchas rochas onde a algema ficou. Minha pele está limpa. Meus pés, antes imundos, voltaram para sua cor branca. Percebo que não uso absolutamente nada por baixo do fino lençol que me cobre.

Rapidamente o puxo mais para cima e me encolho na cama, com isso acabo puxando meu braço onde está ligado a um tipo de soro, consequentemente derrubo no chão os aparelhos fazendo com que o senhor bigodudo acorde assustado e me encare raivoso.

— Tentando escapar, mocinha? — Pergunta se aproximando fazendo com que eu me encolha mais ainda. — Vamos ver se é de boa qualidade... — Puxa o lençol com força, mas eu seguro o mais firme que consigo e ele me olha irritado. — Hum... gosta de brincar, não é?! — Com as duas mãos o arranca de mim fazendo eu abraçar meus joelhos na tentativa de esconder meu corpo nu.

Solto um grito apavorado e suplico:

— Por favor... Não me machuque.

— Oh, não vou, fique tranquila. Você vai gostar. — Passa seus dedos grotescos por meu rosto, descendo pelo meu colo e voltando para minhas pernas. Me sinto terrivelmente suja nesse momento, fico enojada.

— Não me toque! — Grito me afastando.

— Isso é o que mais vou fazer, mocinha! — Ele puxa meu cabelo com força fazendo-me ir em sua direção enquanto com sua outra mão mexe na sua calça. Grito o mais alto que posso, sentindo minha garganta arranhar, mas ninguém parece ouvir. As meninas ainda estão desacordadas.

— Me larga! Por favor! — Peço novamente enquanto tento afasta-lo com chutes.

— Você... — segura minhas pernas — vai gostar. — Agarra meus pulsos, ainda doloridos, e os aperta enquanto eu continuo gritando por ajuda me contorcendo. — Pode ter certeza que... — sobe na cama e posiciona-se no meio de minhas pernas, me espremendo, não dando chance de sair — vai gostar. — Uma de suas mãos​ segura meus pulsos a outra vai até sua calça, a abrindo e tirando seu membro nojento para fora. — E muito. 

Inocência✓ - Livro 1 da série Corrompidos.Onde histórias criam vida. Descubra agora