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Quando entrei naquela sala e vi aquela garota, soube que iria leva-la, mesmo não sendo uma das duas que Keel quer tanto

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Quando entrei naquela sala e vi aquela garota, soube que iria leva-la, mesmo não sendo uma das duas que Keel quer tanto. Depois soube que era ela e outra que estava do seu lado.

Quando ela voltou pra sala e ficamos sozinhos, percebi como ela tinha medo de mim. Melhor assim. Só quero que ela me obedeça.

Tocando sua pele percebi o quão macia é, e seu cheiro... uma mistura de baunilha com avelã que ficou impregnado em meu nariz até agora. Quando ela me pediu para não machuca-la, com aquela voz baixa e levemente rouca, tive que me controlar para não fazer o oposto do que pedia. Mas a melhor parte foi quando ela tirou o vestido. Seu corpo bem feito, seus seios caberiam nas minhas mãos certinho. Suas curvas, não são muita coisa, mas ainda assim despertou um tesão que nenhuma mulher jamais conseguiu. É ela.

Saio da sala e me encontro com o Gilee e o Keel em outra sala mais reservada.

— Ela se chama Mirella — Keel avisa.

— Mirella — sussurro, experimentando o nome saindo dos meus lábios. A sensação é agradável.

— Eu consegui o dinheiro. Você tem que levar ela e sua outra amiga...

— Eu vou compra-la — corto sua frase. Keel me encara, assim como o Gilee. — Eu quero ela, não interessa se é sua garota, eu vou tê-la.

— Não é ela. É a outra que quero. Mas, meu caro irmão, se fosse ela teríamos um grande problema. — sorri na minha direção.

— Aposto que teríamos.

— Ta bom, ta bom. Dois irmãos gatos rolando pelo chão, suados e completamente nus enquanto brigam, seria a melhor coisa do dia. Mas precisamos fazer esse acordo logo. — Gilee se intromete fazendo Keel revirar os olhos rindo.

— Por que você ainda trás essa coisa? — resmunga pra mim.

°

Depois de tudo feito, as garotas são tragas pra mim. Confesso que a escolha do Keel foi muito boa. Ela é muito linda. Mas a minha... ela é perfeita.

Chegamos na minha casa e tiro a garota do carro, a levando no colo. Gilee trás a outra. Colocamos elas em quartos separados.

A deito gentilmente na cama e cubro seu corpo, observando sua serenidade enquanto dorme. Sua respiração está calma, diferente da hora que nos encontramos, que ela estava ofegante. Sua aparência é calma, de serenidade.

Fiquei observando ela por tanto tempo que nem percebi o Gilee me chamando até ele aparecer no quarto.

— Chefinho? — Olho pra ele que me observa curioso. — Mary está perguntando se é pra preparar o jantar.

— Diga que é, mas vou trazer no quarto pra elas.

Saímos do quarto e vou conversar com Mary. Chego na cozinha e ela está mexendo nas panelas.

Inocência✓ - Livro 1 da série Corrompidos.Onde histórias criam vida. Descubra agora