XXIII.✓

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Sinto beijos nos meus lábios e pescoço, abro os olhos ainda sonolenta e Estevan está sobre mim me observando com um sorriso malicioso

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Sinto beijos nos meus lábios e pescoço, abro os olhos ainda sonolenta e Estevan está sobre mim me observando com um sorriso malicioso.

— Que bom que acordou, já não aguentava mais — comenta abrindo minha pernas e se enfiando no meio delas enquanto levanta o moletom com suas mãos quentes, mas não eu não me sinto bem pra isso.

— Estevan... — Ele continua beijando meu pescoço  — Eu, ãhm, não quero... — Seu olhar se levanta para o meu rapidamente.

— Está se fazendo de difícil desde ontem, Mirella. Sei que você quer. — Continua erguendo o moletom, mas o impeço de passar por meus braços.

— Não estou me fazendo de... difícil — Faço uma careta. — Só não estou me sentindo bem. — Reviro os olhos distraída. — Não quero.

O olhar dele sobre mim é assustador enquanto se levanta.

— O que está sentindo? — Pergunta frio.

— É... um mal estar.

— Mal estar? — Sua voz continua fria e assustadora, fazendo eu me encolher sobre a cama.

— É — respondo com a voz falha. — Não sei ao certo.

Sua risada de puro escárnio me assusta.

— Não sabe ao certo. — Vem até mim e me puxa de encontro ao seu corpo, causando um incômodo no meu pulso onde ele exerce mais força ao me puxar. — Isso parece papo furado — sussurra com seus olhos intensos sobre mim.

— Não é, eu juro... — Antes de concluir a frase, ele me larga bruscamente e eu caio sobre a cama enquanto Estevan vai para o banheiro. Observo confusa tudo isso, sem entender o motivo para ele ter ficado desse jeito.

Me deito e me cubro completamente, alguns minutos depois ele sai secando o cabelo com uma toalha e o corpo completamente nu, vai em direção ao closet, sem me olhar um minuto sequer. Sai de lá vestido um terno elegante e bem feito, com seu perfume impregnando o lugar, deixando seu cheiro delicioso para trás quando sai do quarto, mas antes ele para na porta e, sem me olhar, fala:

— Vá até a lavanderia que é onde aquele gato imundo está. Só o traga para dentro quando ele estiver completamente limpo — ordena antes de sair, sem esperar respostas.

Resolvo me levantar depois de esperar alguns minutos para ter certeza de que Estevan saiu de casa. Visto minha calça da noite passada e desço correndo as escadas, assustando a Mary.

— Pra quê a pressa, menina?

— Onde é a lavanderia? Onde é a lavanderia? — Pergunto animada.

— Calma Mirella, esta atrás do gato? — Assinto impaciente. — Tudo bem, eu te levo.

Saímos da cozinha pela porta dos fundos e chegamos até a lavanderia, ela abre uma porta e eu já vejo onde o pequeno Frederico está, em cima de um armário encolhido. Vou correndo na sua direção e pego uma cadeira para poder pegá-lo.

Inocência✓ - Livro 1 da série Corrompidos.Onde histórias criam vida. Descubra agora