Espero ela pegar no sono e me levanto lentamente. Só de olhar seu corpo nu espalhado pela cama, já sinto o meu acordar, apesar de ter estado dentro dela a menos de uma hora. Depois que provei seu calor ao meu redor, tenho que me controlar para não devorá-la do meu jeito. Ontem já me descontrolei tendo levando-a até o quarto, mas depois de ouvi-la contar sobre seu pesadelo, não vi outra alternativa a não ser mostrar a ela qual o verdadeiro objetivo daquele lugar. O pior foi quando Mirella confessou que já haviam a machucado, tive que me conter novamente, uma raiva me invadiu e eu só queria saber quem foi essa maldita pessoa filha da puta. E depois que me controlei e pude apreciar o corpo delicioso dela... Me senti um maldito aproveitador, usando do momento de fragilidade dela para me satisfazer, mas ao ver seus olhinhos brilhantes me implorando, enquanto ela libertava seu lado libidinoso, procurando maior prazer, percebi que não fiz mal.
Sorrio ao lembrar, sentindo meu pau crescendo a cada lembrança. Termino meu banho rapidamente e depois de me vestir volto ao quarto ainda arrumando a gravata e observo Mirella dormindo tranquilamente. Me aproximo e percorro minha mão por seu corpo antes de cobri-la com o lençol, sentindo seu cheiro suave e adocicado.
Desço e encontro Mary terminando de preparar a mesa de café.
— Bom dia, Estevan — cumprimenta me olhando rapidamente e voltando a atenção para as xícaras que coloca sobre a mesa.
— Bom dia — respondo pegando uma xícara e enchendo com café.
Ela me observa e olha para trás de mim.
— Onde está Mirella?
— Dormindo.
— Você está... — A encaro — dormindo com ela? — Pergunta curiosa. Mary já havia me perguntado isso antes e sempre respondo a mesma coisa. Sorrio e tomo um gole do café.
— Por que quer saber? — Ela revira os olhos.
— Você sabe que ela tem que ir a um médico, começar a tomar um anticoncepcional...
— Eu sei disso, Mary. Vou leva-la amanhã mesmo — respondo me levantando.
— Então quer dizer que você já está se aproveitando da menina — comenta séria. — Só não a maltrate, tudo bem? Ela é apenas uma menina.
— Como quiser, senhora Andretti. — Ela sorri com os olhos brilhando por tê-la chamado pelo sobrenome do marido, esquecendo-se de mim e Mirella.
°
— O dr. Andrew acabou de chegar com a filha — Jane, minha secretária, informa parada na porta.
— Fale pra ele entrar — ordeno.
Minutos depois ela volta trazendo meu irmão e uma menina.
— Irmão querido, quanto tempo — zombo apertando sua mão e dando um abraço.
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Inocência✓ - Livro 1 da série Corrompidos.
RomanceLivro I da série Corrompidos. Ela é inocente. Ele é perverso. Ela é tímida. Ele é bruto. Ela é pura. Ele é corrompido. Ela é doce. Ele é frio. Ela virou sua propriedade. Ele seu dono. Ela obedecia. Ele mandava. Ela aprendia. Ele ensinava. Ela era se...