Já estou terminando de organizar minhas coisas para ir embora quando recebo uma ligação da Susie:
— Hey, garanhão, os resultados da garotinha já estão prontos. Venha busca-los assim que possível e traga ela para tomar o anticoncepcional que pediu.
— Estou indo agora, você ainda está no consultório?
— Estou sim, mas tenho um cliente agora...
— Desmarque, já chego. — Desligo.
°
Para em frente de casa e ligo pedindo para que Mary traga Mirella até mim. Alguns longos minutos depois elas aparecem. Mirella com uma saia mais curta que o normal, o que é impossível não notar, além de ser mais justo no seu corpo, assim como a blusa, demarcando suas curvas. A blusa é branca e a saia azul.
Mary abre a porta do carona e quase obriga Mirella a entrar, e assim que ela senta relutante, o mais afastada possível de mim, sua saia sobe mais, revelando suas coxas gostosas, e eu arranco com o carro não perdendo tempo. Não a olho no rosto em nenhum momento, só vez ou outra observo seu corpo naquela roupa.
— Por que está usando isso? — Pergunto ainda sem olha-la, mas percebo pelo canto do olho ela me encarando.
— O... O quê? — Sua voz sai vacilante fazendo-me apertar o volante com mais força. Ela está com medo de mim.
— Por que está usando essa roupa? — Pergunto de novo aborrecido, não por causa dela, mas por mim mesmo.
— Eu... ãhm... — Sua cabeça se abaixa analisando a roupa. — A Mary falou para eu vestir... Tem algum problema? — Pergunta ainda observando sua roupa e puxando sua saia para baixo.
— Não, deixe como está. — Ela se aquieta instantaneamente me observando receosa.
Aproveito o transito lento em que chegamos e minha mão vai direto para sua coxa a fazendo soltar uma exclamação, assustada. Seu corpo fica mais tenso ainda e minha mão sobe sentindo sua pele cada vez mais quente conforme me aproximo do meio de suas pernas. Mirella fecha as pernas tentando evitar contado e, pela primeira vez desde o momento que ela entrou nesse carro, eu a olho. Seu olhar é assutado e magoado.
Engulo em seco, meu corpo fraqueja momentaneamente com a visão, mas logo me recomponho enquanto seus olhos me observam temerosos com o movimento que faria em seguida. Aperto sua coxa de leve antes de retirar minha mão, ainda observando seus olhos confusos inspecionarem minha mão e meu rosto. Viro o rosto sem dizer nada. O silêncio continua até chegarmos no estacionamento do consultório, abro minha porta e antes de sair informo:
— Fique aqui, eu já volto. — Seus olhinhos assustados se arregalam.
— O que? Por quê? — Pergunta apavorada. — Não me deixe sozinha aqui, por favor — implora me pegando de surpresa. Seus olhar é aflito enquanto segura firmemente no banco do carro.
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Inocência✓ - Livro 1 da série Corrompidos.
RomanceLivro I da série Corrompidos. Ela é inocente. Ele é perverso. Ela é tímida. Ele é bruto. Ela é pura. Ele é corrompido. Ela é doce. Ele é frio. Ela virou sua propriedade. Ele seu dono. Ela obedecia. Ele mandava. Ela aprendia. Ele ensinava. Ela era se...