Atenção abigas, eu não corrigi esse capitulo. Então me desculpem se tiver algum erro. xxFoi horrível e foi estranho.
Scooter e seus quatro seguranças me levaram pra dentro de uma van e ao entrar nela vi Michael. Meus olhos se coçaram para não liberar toda a água do meu corpo.
Mas, eu segurei porque esse filho da puta não merece uma lágrima caída.
E por sorte não houve nenhum tipo de tortura, a não ser a emocional que vai ficar eternamente na minha cabeça.
Eles me jogaram da van alguns minutos da faculdade, e eu tive que voltar andando. Definitivamente o pior aniversário de todos.
Cheguei no meu quarto e ao deitar na minha cama chorei tanto que não me lembro as exatas horas em que meu consciente resolveu dormir.
Mas, ás 12:30 eu acordei com o barulho de alguém - Maria - batendo na porta.
- PARABEEEEEEENS! - Gritou me abraçando assim que abriu a porta. E eu pensei rapidamente se contaria ou não sobre a minha madrugada de merda. E optei por não contar. -
Assim que fui fechar a porta, ela foi empurrada levemente. E a minha felicidade aumentou quando vi Alex, Thomaz e Katie entrando no meu quarto.
- Parabéns Carrie. - Alex disse sem graça enquanto me abraçava e eu retribuí. Inalando o cheiro do seu perfume. E eu sorri, porque eu sabia que seu cheiro ficaria em mim mais tarde.
- Obrigada. - Falei e ele me deu um beijo na bochecha, quase no início da boca e me entregou algo nas minhas mãos. -
- Abra quando estiver sozinha. - Cochichou em meu ouvido e eu assenti. Indo abraçar Thomaz e até mesmo Katie. -
- Carrie, eles vão nos esperar no The nice guy depois do show pra comemorar seu aniversário. - Maria disse e eu franzi o cenho. -
- Show? - Perguntei, mas na mesma hora eu me lembrei. -
Puta merda.
É.... Eu vou ter que contar á ela sobre a minha madrugada.
E depois de ficar algumas horas conversando com eles, Katie, Thomaz e Alex foram embora. Apenas, Maria ficou.
- E ai? Ele te ligou? - Perguntou se jogando na cama e eu suspirei, me preparando para contar tudo á ela. -
{ ... }
- Você está perfeita assim, nem vão te reconhecer.
- Você é ridicula. - Resmunguei e Maria gargalhou, enquanto arrumava o boné na minha cabeça. -
O plano era o seguinte: Maria colocou um bigode falso, boné e um óculos em mim.
Plano extremamente ridiculo, que pode ou não dar certo.
Coloquei uma camisa larga que ela havia arranjado, pedindo para alguns caras na faculdade e uma calça que eu tinha de moletom.
- E eu estou morrendo de calor.
- Ai Carrie para de reclamar. Vem, vamos logo. A fila já deve estar dando voltas.
E assim fomos. Ao chegar la, exatamente como Maria disse. Lotado.
E de cara já vi Hugo, o segurança de Justin. Quando ele me viu franziu o cenho e eu desviei o olhar.
- Puta que pariu Carrie. Você é um cara agora. Então para de rebolar essa bunda. - Maria disse me dando um tapa na mão e finalmente entrando na fila. -
- Argh! - Revirei os olhos por baixo do óculos e ela deu uma risadinha. -
- Se isso te deixa melhor, se eu não estivesse ficando com o Thomaz eu até te pegaria. - Me zoou gargalhando e eu ri debochada. -
Três horas na fila. E finalmente foram liberados os portões do show, o que durou mais alguns minutos já que estávamos um pouco atrás.
Mas, por sorte a nossa fileira era a terceira. Praticamente de frente pro palco, e eu queria que no Brasil tivesse esse privilégio. Mas, estamos falando do Brasil.
- Estou ansiosa. - Maria disse e eu suspirei, mostrando um sorriso fraco. -
- Qual é?! Anima um pouco Carrie, hoje é seu aniversário. Sei que está triste mas, não deixe isso te desanimar. Se o Justin prestar atenção na platéia hoje. Ele vai te reconhecer!
Depois de conversar mais um pouco com Maria. O show começou, e eu vou pular vários detalhes porque ele havia cantado apenas Sorry, What do you mean e Purpose. E eu chorei em todas, como uma criança.
E bom... Eu torci por cada segundo que passava para que ele me reconhecesse.
Mas, em nenhuma dessas musicas ele sequer olhou pra cá.
E quando minhas esperanças já haviam acabado, senti alguém me cutucar e ao olhar vi uma mulher vestida toda de preto e com um crachá dourado. Parecia ser alguém da team, o que me fez estranhar já que eu nunca havia visto ela.
- Você quer ser a one less lonely g... Ah, no seu caso é boy. - Falou rindo e eu olhei pra Maria que assentiu positivamente para que eu aceitasse. -
- Tudo bem. - Respondi engrossando a voz. -
Ela me levou até o backstage, onde eu vi vários membros da team, e chorar pareceu ser a coisa mais simples do mundo. Porque até soluçar eu solucei.
E eles me deixaram em frente á uma porta preta. Um segurança se aproximou e falou ás seguintes regras:
- Seguinte garoto, não pode beijar, nem gritar, nem sair da cadeira, nem atacá-lo. Qualquer coisinha nós te tiraremos de la ok? - Perguntou me dando um tapa nas costas e eu resmunguei internamente por homens terem essa mania de dar tapinhas nas costas. -
- Ok. - Respondi baixo e logo as portas se abriram, e dois dançarinos vieram em minha direção e estranharam divertidamente ao ver um cara ao invés de uma menina. -
Eles pegaram no meu braço, e a multidão gritou muito mais alto.
Justin de virou e começou a rir enquanto cantava mas, quanto mais ele se aproximava, mais sua risada diminuia.
E foi quando ele percebeu.
Percebeu que eu não tinha um pênis, e sim a intimidade na qual ele já experimentou várias vezes.
Justin sorriu e me deu um abraço, e eu retribuí.
- Cuidado para não te acharem gay demais. - Cochichei em seu ouvido e ele deu uma risadinha, se afastando e voltando a sua coreografia final. -
Quando acabou, voltou em minha direção novamente e começou a falar.
- Bom... Parece que hoje temos one less lonely boy. - Falou e todos riram. Inclusive eu, por esses trouxas realmente acharem que sou um cara. -
- Qual o seu bome lonely boy? - Me perguntou e eu arregalei os olhos, não havia pensado em nome algum. -
E depois de alguns segundos em silêncio, eu respondi.
- Carlos. - Falei. -
- Bom, prazer em te conhecer Carlos. Está na hora de você ir. - Respondeu e eu ri. Me levantando ainda com um sorriso de orelha á orelha.-
Justin me guiou novamente até o backstage e tirou o meu boné, fazendo com que meus longos cabelos caíssem sobre meus ombros.
E então ele se aproximou e me beijou por segundos.
- Quando o show acabar, volte pra cá novamente. Vou falar pros seguranças que irei sair com o "Carlos". - Falou entre aspas e eu ri, o beijando novamente. -
E finalmente eu pude dizer, sem ser de fã para ídolo. Mas de uma jovem apaixonada.
- Eu te amo Justin.
E ele abriu a boca levemente, um pouco em choque, talvez porque ultimamente ele que tinha dito essas palavras e eu não havia respondido. Enquanto eu colocava o meu boné novamente na cabeça e me afastava sorrindo.
Agora eu finalmente entendi o que a frase "o que é proibido é mais gostoso" significa.
Abigasss, eu estou viajando e o sinal aqui é péssimo, como eu já suspeitava. Então se até dia 8 eu estiver aqui eu faço a maratona quando eu chegar. Xx