Acordei sentindo uma puta ardência na minha parte íntima. O que me fez repensar o fato de que ser safada tem suas consequências.Olhei pro lado e Justin dormia de bruços, com a bunda nua virada para cima.
Me levantei e olhei ás horas. 07:15. Suspirei aliviada ao saber que eu ficaria quinze dias de repouso.
Coloquei um short e uma camiseta. Peguei uma folha encima da mesa e escrevi:
"Fui resolver algumas coisas, te amo! "
Encarei Justin pela última vez e saí do quarto com os meus atestados e o meu cartão. Fui na faculdade e os entreguei, fazendo a mulher da secretaria me encarar com cara de merda.
Bufei entediada e optei por pegar um taxi para ir até a rádio e logo depois até a Kissing, entregar o resto dos atestados.
{ ... }
- Bom... Espero que você melhore Carrie, você é uma das nossas melhores colunistas. Te vejo daqui á quinze dias então. - Adam disse e eu sorri, orgulhosa. -
- Obrigada senhor, e até! - Falei agradecendo e saí do local. -
Suspirei aliviada ao ver que nem a Lisa e nem o Adam ficaram nervosos ao ver meu atestado, afinal eu era boa no que fazia. E eles não queriam perder alguém que subia as estimativas do trabalho.
Caminhei até um banco que ficava perto e revirei os olhos ao ver que a fila estava dando voltas. Entrei na mesma e senti uma sensação estranha.
Eu estava esquecendo de fazer algo, tinha certeza disso. Mas, eu não me lembrava. O que me fez ficar um pouco intrigada com certa situação, mas ignorei. Porque no final do dia, eu sempre acabava lembrando.
Alguns minutos depois de ficar em pé, finalmente uma máquina foi liberada. E eu andei até ela para retirar os 80.000$ para o tratamento.
Desde ontem eu não recebia notícias de Maria, o que me fez ficar com o coração apertado por ser uma péssima amiga.
Retirei o dinheiro e os guardei tudo em um envelope, colocando na minha bolsa logo em seguida.
Do lado de fora, dei sinal á um taxi e pedi que me levasse até o hospital.
E ao chegar lá, depois de pagar a corrida e descer do carro, andei apressadamente até a recepção e fiz todo o procedimento para receber o meu crachá de visitante.
Peguei o elevador e fui até o andar do quarto de Maria. Assim que as portas se abriram vi Anne conversando com o médico que estava responsável pela saúde da mesma.
E eu me aproxinei, sorrindo fraco ao tirar o envelope da bolsa.
- Anne... - A chamei e o médico saiu. -
- Oi Carrie, como está? Fiquei sabendo que você desmaiou ontem. - Falou preocupada. -
- Está tudo bem... Foi só uma queda de pressão. - Respondi dando de ombros e ela assentiu concordando. -
- Bom... Isso aqui é o dinheiro do tratamento. - Falei, entregando o envelope com a mão estendida e ela abriu a boca em forma de surpresa. -
- Carrie... Eu não achei que estava falando sério... Katie me disse sobre o seu carro, mas querida não precisava disso. Eu dou o meu jeito. - Respondeu um pouco sem graça e eu coloquei o envelope sobre suas mãos. -
- A Maria é como uma irmã pra mim, e eu faria qualquer coisa para vê-la saudável de novo. - Falei e ela sorriu, limpando algumas lágrimas que caíam. -
- Obrigada Carrie! - Agradeceu, me abraçando fortemente. -
- Bom... Será que posso ver ela? - Pedi e ela me olhou. -
- Infelizmente não. Ela vai ter que ficar uma semana afastada de visitas. Por conta da cirurgia, ela não pode pegar nenhuma bactéria. - Respondeu e eu sorri um pouco triste. -
- Ah... Tudo bem, diga á ela que eu vim aqui?
- Claro que sim! - Falou e me abraçou novamente. -
- Acho que vou embora então.
- Tudo bem, querida. Vá com Deus! - Falou acenando, enquanto eu andava em direção ao elevador e eu sorri. -
- Fique com Deus também!
{ ... }
- Justin? Achei que você já tinha ido embora. - Falei, assim que abri a porta do quarto e avistei Justin deitado na cama. -
- Estou esperando meu segurança chegar. - Respondeu grosso e eu franzi o cenho, já sabendo o porque da grosseria. -
- Hm, okay. - Respondi, dando de ombros e me virei para segurar o riso. -
Dia primeiro de março. Como ele realmente acreditou que eu iria esquecer?
Mas, eu só irei dar o seu presente hoje á noite na festa.
O celular dele tocou e depois de ficar alguns segundos conversando, ele se levantou e desligou a ligação logo em seguida.
- Já vai embora? - Perguntei, segurando o riso. Porque a carranca que ele estava fazendo era hilária. -
- Já. - Respondeu, andando em direção a porta e eu o puxei. -
- Não vai me dar nem um beijo? - Perguntei e ele revirou os olhos, me dando um selinho rápido logo em seguida. -
Justin saiu do quarto e bateu a porta com força, o que me fez quase passar mal de rir.
Qual é?! Ele estava merecendo.
Me joguei na cama e respirei fundo, me fazendo franzir o cenho por não ter conseguido me lembrar do que era exatamente para fazer.
E uma sensação estranha tomou conta do meu corpo, me fazendo ficar um pouco tensa por isso.
Eu só queria me lembrar, pois algo me dizia que se eu ignorasse essa sensação, eu iria tomar muito no cu.
Vocês sempre me pedem para avisar quando vem tiro. Então coloquem seus coletes porquê nos próximo capítulos vai ser tiroteio pra tudo quanto é lado hahahaha. Boa noite abigas!! Xx