Meu consciente me alertou que eu havia acordado. E ao perceber que eu estava coberta e deitada em algo macio, abri meus olhos rapidamente e observei tudo ao meu redor.Eles me acharam.
Suspirei, sentindo meus olhos se marejarem pela imensa felicidade que se esbanjou pelo meu rosto.
Mas, o quarto estava vazio. E quando tentei me levantar, senti minha perna doer.
Levantei cuidadosamente o lençol que me cobria e pude ver a minha coxa enfaixada.
Eu só queria ver o meu filho novamente, e bom... Agora que conseguiram me achar, meu ódio pelo Justin voltou. Já que eu não esqueci de que o filho da puta havia me mandado uma intimação.
Alguns minutos depois de ficar me perguntando como eu havia sido achada, a porta foi aberta.
E por ela entrou a minha mãe, sem o Caleb.
- Oi mãe, cadê o meu fi...
- Shiu, ele já está chegando. Está com o pai dele. - Respondeu e se aproximou, me abraçando levemente logo em seguida. Retribui mas, franzi o cenho ao perceber o que ela havia dito. -
- Você deixou o Caleb com o idiota do pai? Mãe, você se esqueceu do que ele fez? Ele pode muito bem pegar um avião agora e ir embora com o meu filho. - Respondi, começando a entrar em desespero e ela revirou os olhos. -
- Justin, retirou a intimação, assim que soube do seu sumiço. - Falou e eu a encarei, sem entender. -
- Ótimo! A consciência deve ter pesado. - Resmunguei e ela suspirou. -
- Eu fiquei tão preocupada Carrie... - Murmurou enquanto sua voz começava a ficar embargada. -
- E eu pensei que iria morrer. Como, me acharam? - Perguntei. -
- Scooter confessou que você estava no hotel, mas, quando foram te procurar lá, não te acharam em lugar algum. E ai, foram o interrogar novamente, foi quando ele disse para irem atrás do dono do hotel.
- Por que?
- Porque foi interrogando o dono do hotel, que te acharam. Ele confessou que havia uma parede falsa no terceiro andar, e ai correram para te tirar de la.
- Ah, eu estava apagada. Ainda estou muito fraca mas, eu não aguentava mais ficar la. - Respondi e ela assentiu. -
- Scooter e o dono foram presos. O que é um alivio, não é?
Ouvir aquilo foi música para os meus ouvidos.
E antes que eu pudesse responder, a porta foi aberta e um cheiro de perfume infantil e masculino andentraram-se no quarto. Me fazendo abrir um enorme sorriso ao ver o meu filho no colo do Justin.
- Meu amor! - Ergui os braços para que ele o me entregasse e assim fez. -
Senti lágrimas descerem pelas minhas bochechas e eu o apertei, talvez, um pouco forte demais. Porque o mesmo soltou um mini som de sua boca, me fazendo o encarar admirada.
- Bom... Você deixar vocês á sós, vou comer algo na lanchonete. - Minha mãe disse e saiu do quarto. -
Foi quando encarei Justin, e ele estava encarando o chão. Completamente sem graça. Suas mãos estavam dentro dos bolsos da sua calça e ele apertava a boca levemente pelo nervosismo.
- Está se sentindo melhor? - Perguntou, depois de algum tempo. -
- Qualquer coisa é melhor do que ficar presa naquele lugar. - Respondi indiferente e o mesmo soltou um riso fraco. -