Eu já tinha perdido as contas de quantas vezes eu havia rezado durantes as horas que estou aqui.
Minha perna ainda sangra, muito.
Scooter me deu uma facada quando tentei reagir enquanto ele me amarrava, e eu juro que senti a faca atravessar toda a minha perna.
Eu consegui tirar a minha blusa e amarrar na mesma para estocar o sangue mas, não adiantou muito. Já que a blusa está encharcada e a região do machucado está extremamente infeccionada e dormente.
E tudo que eu pensava era no meu filho, e no quanto ele devia estar sentindo a minha falta, já que ele sempre estava comigo.
Há dois dias e meio atrás, quando eu ia pro hotel, um carro preto parou ao meu lado e dele saiu um homem. No qual eu não conhecia, e usando sua força que era bem maior que a minha, me dopou com um cheiro tóxico e me levou escondida pro hotel.
Não me recordo de muito, apenas de que acordei amarrada no quarto do Scooter e que ele me dizia coisas horríveis e sem nexo. Ele estava drogado, em sua cama havia vários pinos de cocaína e encima da mesa seringas de heroína.
Mas, as pessoas repararam o meu sumiço. E foram até o hotel achar testemunhas ou algum suspeito.
E Scooter, com medo de revistarem o quarto, me trouxe pra cá, no meio da noite. Uma parede falsa que fica no corredor do terceiro andar.
Não há como eu me sentar e ninguém me escuta daqui, sem contar a parte de que faz muito frio por conta da corrente de ar do hotel.
Eu sinceramente não sei como estou viva, e ainda tenho um pouco de esperança de me acharem.
Como as pessoas não viram o Scooter me trazer?
Como ninguém me escuta?
Como ele sabia dessa parede falsa?
Fechei os olhos e deixei mais algumas lágrimas caírem, e um suspiro embargado sair da minha boca.
Mas, algo me fez abrí-los rapidamente e meu peito se encher de esperança novamente.
- CARRIE! CARRIE! AONDE VOCÊ ESTÁ? - Ouvi várias pessoas me gritando, vozes grossas, finas e até femininas. Mas, apenas uma me fez estremesser.-
Era o Justin.
Eles me gritavam, e eu tentava responder.
Não Deus, por favor! Eles estão me procurando, não me deixe desmaiar agora.
Pedi mentalmente, e meu choro de desespero aumentou, eles precisavam me encontrar. Mas, eu estava fraca demais. Minha garganta seca me impedia de gritar, e meus braços moles e cansados me impediam de bater.
- Por favor... Justin, estou aqui. - Murmurei, extremamente baixo de se ouvir. -
E com o rosto sujo completamente molhado pelas lágrimas, meus olhos de fecharam lentamente e meu subconsciente pareceu se apagar. Eu não consegui ouvir mais nada.
Abigas suas loucas, os últimos capítulos estão flopando muito, não se esqueçam de favoritar e/ou comentar o que estão achando!
E eu estou fazendo um trailer pra fic! Yay! Love u xx
