- Cara, pra onde a Carrie, foi? – Za perguntou e eu franzi o cenho. Me perguntando a mesma coisa. –
- Ela disse que iria ao banheiro. Vou atrás dela, já volto! Podem ir na frente. – Respondi e todos assentiram, saindo do local, logo em seguida. Michele vinha atrás, enquanto Caleb permanecia em meu colo. –
Caminhei até o banheiro feminino e no caminho, não a vi.
Foi quando resolvi observar tudo novamente. E ao longe, pude vê-la sendo puxada pro lado de fora do ambiente, na parte de trás. Carrie saiu do meu ponto de vista, me deixando um pouco desesperado.
- O quê está acontecendo Sr. Bieber? – Michele perguntou. –
- Não sei! Vem! – Falei e andei apressadamente até a porta. -
Segundos depois, quando saí, avistei Carrie novamente se debatendo, nos braços de Alex.
- Ah puta que pariu, tinha que ser este idiota. Quem mais seria? – Resmunguei, andando até lá, enquanto assistia Alex tentando colocá-la dentro do carro á força. –
- Solta ela, porra! – Gritei, lhe dando um empurrão com o meu braço direito, já que Caleb começava a ficar desconfortável na posição em que se encontrava. -
Carrie conseguiu se soltar e se afastou bruscamente, ficando, agora, do meu lado.
- Eu só queria conversar com essa vagabunda. Mas, pelo visto vocês dois não se desgrudam! - Resmungou, entrando no carro e dando a partida. -
Minha raiva falou mais alto. E eu nem percebi quando quase joguei o meu filho nos braços de Carrie e impedi que Alex saísse com o carro, puxando sua blusa e o encurralando no capô de outro carro próximo.
- Olha aqui, Alex. Preste bem atenção no que vou dizer porquê não vou repetir. Se eu ver você atrás da Carrie novamente, ou perto de qualquer pessoa que eu conheça, eu vou te espancar tanto, tanto, que você vai implorar por misericórdia. E pode ter certeza de que eu não irei ceder. - Falei, enquanto podia sentir meus dedos latejarem sobre a palma da minha mão pela força que eu apertava sua camisa. -
- Vamos embora, Justin! - Carrie disse. Me puxando levemente para que pudéssemos, enfim, ir embora. -
E ainda assim, quando chegamos na parte da frente, nossos amigos já haviam partido e uma chuva de paparazzis estavam á nossa espera.
Ugh, como era irritante.
Porém não mais irritante, do que o acontecimento que ocorreu, horas depois. Quando já estávamos em casa, prestes á dormir.
Carrie saiu do banheiro, coçando os olhos pelo sono e eu suspirei, desistindo um pouco de pedir por sexo naquela noite.
A cama se afundou ao meu lado, quando seu corpo fez contato com o colchão. E minhas mãos, automaticamente foram para sua cintura, juntando nossos corpos.
- Amor? - A chamei, esperando que ela percebesse o quanto eu estava necessitado, sem nem mesmo saber o porquê de tamanha vontade. -
Oh, a quem eu estava enganando? Se eu pudesse fazer sexo o dia todo com ela, eu faria. Deixaria de comer e dormir por isso.
Meu deus, eu era um viciado.
Um viciado por sexo.
Isso é de se esperar quando o cara está no final dos seus cinquenta anos e as transas diminuem. E porra, eu tinha apenas vinte anos nas costas.
Segundos depois, quando voltei á realidade e saí dos meus pensamentos por alguns segundos, pude ouvir Carrie suspirar alto.
Merda, ela tinha dormido.