Recadinho: A minha idéia principal era deixar que vocês imaginassem os personagens. Tirando aqueles que vocês já conhecem como a Carrie, Justin, Scooter, Hailey, etc. Mas, decidi mostrar á vocês, os personagens que EU imagino. Mas, se quiserem continuar com a imaginação de vocês, fiquem á vontade. Enfim, Alex na multimídia!
Tenham uma boa leitura! Xx
Eu queria tanto destrancar a faculdade e voltar a estudar. Mas, no momento não era possível.
Uma semana havia se passado.
E meu coração se apertava ao lembrar que amanhã, é o meu aniversário.
Alex sempre tentava me alegrar, com as suas piadas sem graça e suas cantadas mal sucedidas. Mas, quando chegava á noite, não era nele que eu pensava.
Caleb, mesmo sendo um bebê, parecia sentir a falta do pai. Já que ás vezes, em um momento qualquer, ele dizia "papa" diversas vezes, e por incrível que pareça, ele não se referia á comida.
- Maria, Katie e Thomaz vão vir amanhã! Yay! PARTY ALL DAY! - Alex entrou no quarto gritando. Me apressei e coloquei minha mão em sua boca. Caleb havia acabado de pegar no sono, depois de ter chorado praticamente a noite inteira. -
- Shhh! Vai acordá-lo. - Murmurei e ele revirou os olhos, me abraçando logo em seguida. -
- Estou amando vocês morando comigo, podia ser pra sempre. - Falou, enquanto sentia o mesmo beijar levemente meu pescoço. -
Me afastei e suspirei.
- Alex, é temporário. Não se esqueça disso.
- Não esqueci. - Respondeu enquanto bagunçava o meu cabelo, me deixando um pouco irritada. -
- Para com isso! Oh... E pare de tentar me beijar, como você fez ontem á noite. Daqui a pouco, Caleb vai pensar que você é o pai dele. - Pedi, arrumando meu cabelo e ele sorriu. -
- Ah... É inevitável, me desculpe. - Respondeu, enquanto se aproximava da porta. E quando me virei, para terminar de arrumar minhas coisas, Alex voltou correndo e me roubou um selinho, saindo rapidamente logo em seguida. -
- IDIOTA! - Gritei para que ele pudesse ouvir, me fazendo esquecer por alguns segundos de que Caleb estava ao lado prestes á acordar. E de longe, pude ouvir sua risada. -
Ugh, ele era adorável.
Mas, quantas saudades eu tinha do Justin.
Eu perderia a mão, escrevendo todos os defeitos dele. E possivelmente perderia a outra, escrevendo também suas qualidades.
Sinto falta do seu cheiro, do seu amor, dos seus atos gentis e da sua pele encostando carinhosamente na minha enquanto fazemos amor.
Sinto falta dos seus braços, em volta dos meus e do como aquilo me fazia sentir a pessoa mais especial do mundo.
E bom, nos meus olhos, eu era.
E o mais engraçado, é que eu estava parecendo uma viciada sem droga.
Uma semana.
Deus, uma semana e eu já estou capengando, quase pegando meu celular e discando seu número. Planejando desligar, assim que ele atendesse. Como aquelas adolescentes apaixonadas em filmes.
No que me tornei? Uma viciada em Justin Bieber.
Deveria existir clínicas para este tipo de vício, eu iria me internar no primeiro instante.
Ouvi a porta bater, indicando que Alex havia saído para ir á aula e eu suspirei. Pensando no que iria fazer, durante o dia todo.
* ALEX P.O.V *
Respirei fundo, enquanto me aproximava do portão e sentia alguns seguranças me encarando.
- Oi, meu nome é Alex. Sou amigo da Carrie, ela está? - Perguntei, já dando início a minha estratégia. -
Qual é?! Se eu falasse Justin, eles nem sequer iriam dar bola pra mim.
- Não. A Srta Smith se mudou. - Um deles respondeu e eu franzi o cenho, fingindo não saber de nada. Eu daria um ótimo ator. -
- Oh... E o Justin? Ele está? - Perguntei. -
- Garoto, o que você quer? - Um deles, se aproximou mais e eu percebi, que aquele já havia entendido o meu plano. Merda. -
- Podem avisar á ele que o Alex está aqui? - Pedi, e ainda desconfiado, o segurança foi até a pequena "portaria" e discou um número. -
Segundos depois, ele abaixou o telefone do seu ouvido.
- Justin quer saber, o motivo. - Falou e eu sorri fraco. -
- Á respeito da mulher dele.
{ ... }
- Cuidado pra não babar. - Justin disse, enquanto entrava na sala. Eu encarava tudo, como uma criança. -
Revirei os olhos e contei mentalmente para não brigar com esse idiota.
Tudo pela Carrie.
- Posso cuspir no seu rosto, se quiser. - Respondi dando de ombros e o mesmo, assim como eu, revirou os olhos. -
- O que você quer? Veio esfregar na minha cara o quanto está se divertindo com a MINHA mulher? - Perguntou e eu quis gargalhar da sua cara. -
- Na verdade, vou deixar isso pra uma próxima ocasião. Hoje, vim fazer algo pra resolver essa porra toda. Já que você não é homem suficiente pra conseguir fazer isso sozinho. - Falei, e antes que ele pudesse retrucar, voltei a falar. -
- Não vou mentir. Eu amo a Carrie. Você sabe, ela sabe, eu sei, até a minha vizinha de setenta anos, que é cega sabe. E confesso que quando ela apareceu extremamente acabada na minha casa, achei o máximo tê-la pra mim. Poder cuidar dela, como você não cuidou e recolher os cacos do seu coração, um por um, até ela se sentir bem novamente. Ela me faz muito feliz. Mas, infelizmente, não foi comigo com quem ela escolheu passar o resto da vida junto... Foi com você, cara. E vê-la pra baixo todos os dias me deixa muito mal. Porquê mesmo fazendo piadas para que ela ria por alguns instantes, a felicidade é momentânea e logo ela está triste novamente. Eu a amo. E é por isso que estou aqui, pra te ajudar a reconquistá-la de volta. Só lhe peço uma coisa...
Justin parecia extremamente surpreso. Mas, logo se recompôs e pareceu bastante interessado.
- O quê?
- Cuide dela e nunca mais a faça chorar. Ela não merece sofrer mais. Muito menos por você.
