Coloquei as malas de qualquer jeito e liguei pra Adam. Informando que eu precisava voltar pra Los Angeles ainda hoje.E por um segundo, agradeci por ter um chefe tão compreensível. Porque ele me mandou pra um jato particular, já que o vôo mais cedo que tinha pra Los Angeles, saía apenas ás três da tarde.
Dentro do taxi, indo pro aeroporto, comecei a chorar.
Meu deus, eu não posso perder ela.
Se eu a perder, eu realmente não sei o que será de mim, e peço agora bem baixinho para que tudo ocorra bem. E que ela saia ilesa dessa cirurgia.
Ela vai ficar bem. Ela tem que ficar bem.
Depois de quarenta minutos no taxi, cheguei no aeroporto e o taxista me ajudou a colocar as malas pra fora.
- Obrigada. - Agradeci e ele assentiu, entrando no carro novamente e dando partida. -
Entrei no aeroporto e olhei em volta. Procurando o atendimento especial para quem viajava de jato.
A fila estava extremamente pequena. O que me fez soltar um suspiro aliviada, ao ver a fila do avião normal dar voltas.
Esperei alguns minutos e ao chegar a minha vez, entreguei meus documentos e a permissão de uso do jato que Adam havia me mandado por e-mail para imprimir.
- Prontinho, senhorita Smith. A sala de embarque é logo ali ao lado.
- Tudo bem, obrigada.
Caminhei até lá e me surpreendi. Já que a sala de embarque para jatos era extremamente luxuosa. Com mesa servida de comida e bebida.
E uma voz um tanto conhecida, me fez franzir o cenho.
Desejei morrer ao ver Scooter e Hailey caminhando em minha direção.
Por favor Deus, hoje não.
Qualquer dia, menos hoje.
- Olha só, quem é vivo sempre aparece, não é mesmo?! - Hailey disse e eu revirei os olhos. -
- Não vai me responder, Carriezinha? - Perguntou cutucando o meu braço e eu me levantei, me sentando na poltrona ao lado. -
- Okay, já que não vai me responder. Acho que você vai adorar ouvir junto comigo, minha ligação com o Justin. - Falou, pegando seu celular e discando algum número, no qual eu deduzi ser dele. -
Alguns segundos depois, ela me olhou e eu bufei, querendo que a chamada para o meu vôo fosse feita logo.
A filha da puta colocou a ligação no viva voz, e rapidamente reconheci a voz de Justin do outro lado.
- Já estou com saudades Hails. - Justin disse e eu pude sentir meu sangue ferver. Porquê pela voz, do outro lado, ele parecia tão sincero. -
Scooter estava sentado ao longe, mexendo em seu Macbook. Mas, eu tenho certeza de que ele estava adorando a humilhação.
- Awn meu amor, eu também estou. Eu te amo tanto Justin... - Falou e eu abri minha bolsa, procurando meus fones de ouvido. Mas, lembrei que na correria de arrumar as minhas coisas, acabei os deixando encima da mesinha. -
- Puta que pariu... - Murmurei irritada e ela pareceu ouvir, pois sorriu debochada e eu quis voar naquela cara de puta. -
- Eu também te amo Hails. - Foi como um tiro pra mim, e de péssima, eu passei para "alguém me mata, por favor." -
Minha cabeça rodava perguntas sem respostas algumas e senti meus olhos se lacremejarem.
Ele disse que me amava.
É tudo mentira dele Carrie, pensei comigo mesma. Mas, eu não podia deixar essa vadia ganhando.
O meu vôo foi chamado e eu comemorei baixinho. Me levantei e passei em frente á puta Balde. E ao passar, puxei seu celular da sua mão e o joguei no chão.
- Ops, foi sem querer. - Falei e saí andando. -
Se me atacar, eu vou atacar.