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_Eu não estou rindo de você. - Alfonso puxou Any para os seus braços - Eu só estou muito feliz e aliviado por não ser o único virgem nesse quarto.
_Você?! Você nunca... - Any estava muito mais do que surpresa com aquela revelação - Mas você é tão lindo e tão...tão...perfeito...
_E durante todos esses anos só soube pensar e esperar você. Nunca desejei ninguém, meu amor por você me impedia de enxergar qualquer outra mulher nesse mundo. - Alfonso sorriu e mordeu o queixo dela - Acho que vamos aprender juntos.
_Não pretendo ter mais ninguém nessa vida. - Os olhos de Anahi expressavam toda a verdade daquelas palavras, enquanto seus lábios se uniam ao de Alfonso.
Sentados sobre a cama, de frente um para o outro, Alfonso acariciou o rosto de Any antes de beija-la com ternura. Deslizou as mãos pelos braços e segurou as delicadas mãos.
_Tem certeza que quer isso?
_Toda certeza do mundo. - respondeu timidamente - Você pode só, por favor, fechar as cortinas?
_Por que meu amor? - Alfonso se mantinha calmo e carinhoso apesar da ansiedade.
_Não quero que...veja essas...as cicatrizes. - baixou a cabeça sem coragem de encarar os olhos esverdeados de Alfonso.
_Any, - segurou o queixo dela para que o encarasse - eu não me importo com isso. Essas cicatrizes, na verdade, só mostram o quanto você é forte e tudo o que já superou. - beijando cada uma das mãos dela, Alfonso segurou a barra da blusinha e lentamente a retirou.
_Linha. Você é linda minha fadinha. - as mãos exitantes seguiram até os seios de Any, segurando em concha, tocando e apertando.
Alfonso se sentia cada vez mais no limite entre razão e desejo, guiou as mãos de Any aos botões de sua própria camisa e a acariciou nas costas sentindo as cicatrizes embaixo de suas mãos.
Anahi se desfez de cada botão e logo tocava o peitoral de Alfonso, sentindo o calor do corpo dele. Cada toque desecandeava uma corrente elétrica entre os dois, compartilhando um momento intenso, tornando cada vez mais mágico. Alfonso não deixou uma única parte do corpo de Anahi sem ser beijada, perdidos entre tantas sensações novas.
_Se doer Any, me avisa e eu paro.
_É impossível sentir qualquer tipo de dor com você. - Any enroscou os braços em volta do pescoço de Poncho.
Alfonso colocou a camisinha em seu membro totalmente ereto e deitou lentamente Any sobre a cama com seu corpo sobre o dela. Encaixou seu membro na intimidade dela e devagar, muito lentamente, a penetrou centímetro por centímetro.
Any sentiu uma fisgada, mas não reclamou, voltou a relaxar seu corpo e olhando diretamente nos olhos de Alfonso, se permitiu envolver nas ondas de paixão que o cercavam.
_Tá tudo bem fadinha? - perguntou preocupado sem se mover.
_Estou ótima Pon. - moveu os quadris embaixo dele - Está ótimo. - um sorriso malicioso se formou, mas a timidez foi mais forte.
Alfonso sorriu e a beijou, ao mesmo tempo em que deu início ao movimento, um vai a vem lento, aprendendo o ritmo dos corpos, se encaixando com perfeição.
Anahi ergueu os quadris, aprofundando a penetração, de forma instintiva. Os corpos queimando em paixão. Any arranjou as costas e Poncho, gemendo baixo em seu ouvido enquanto ele mordia o ombro dela, abafando os grunhidos de satisfação.
Alfonso ergueu o rosto, os olhos brilhando de desejo e num impulso desceu seu lábios sobre os seios dela, beijando e sugando a pele clara, tomou os mamilos entre os lábios e sugou. Any gemia cada vez mais alto, agarrada aos cabelos negros, prendendo a nova de Alfonso em seus seios naquela carícia sensual.
_Poncho, isso é tão...tão bom... - movendo os quadris no mesmo ritmo que ele - Eu sinto como...como se meu corpo...estivesse flutuando.
Foi então que Alfonso sentiu a intimidade dela apertar cada vez mais o seu membro, levando-o ao limite.
_Any...eu não vou aguentar... - tentando resistir o máximo possível.
_Eu também não... - pediu antes de beija-lo com avidez.
Os lábios colados, as línguas de acariciando, os corpos tremendo com o orgasmo intenso.
Alfonso se deitou ao lado de Any, sorrindo de olhos fechados, puxou-a para os seus braços. Nenhuma palavra precisava ser dita naquele momento, mas ele precisava dizer.
_Eu te amo fadinha Any. - beijou o topo da cabeça dela.
_Eu também te amo gatito. - acariciando o peito dele com os dedos - Podemos fazer de novo? - um sorriso travesso nos lábios que rendeu uma gargalhada de Poncho.

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