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_Enfim a sós! - Alfonso fechou a porta após Erendira e Javier sairem - Agora, sabe o que eu quero fadinha?!
_Não sei. - um sorriso meigo no rosto - O que você quer amor?
_Eu quero aproveitar minha noite antes da viagem com o meu amor. - se aproximou abraçando-a pela cintura.
_Tudo o que você quiser gatito. - Any se manteve na ponta dos pés para um beijo doce e tranquilo - Vem. - estendeu a mão para Poncho.
Sem hesitar ele a segurou, mas com um sorriso travesso a puxou para os seus braços e levou-a no colo até o quarto.
Alfonso deixou Any sobre o centro da cama e com um olhar de veneração voltou a beija-la, o mesmo beijo doce e tranquilo que ela lhe dera. As mãos trabalharam calmamente, desfazendo os botões da blusa de seda e empurrando pelos ombros, sem deixar o beijo. Any fez o mesmo por ele, acariciando o peitoral, com tanta leveza que Poncho mal conseguia sentir seu toque, mas ele estava ali, quente e carinhoso, provocando todo o seu corpo.
_Você é tão linda Any, eu não consigo afastar meus olhos de você. - afastou os cabelos dela, acariciando o rosto angelical que sorria pra ele.
Any não respondeu, não sabia o que responder, então o puxou para um novo beijo, um beijo que fazia um apelo mudo. Faça amor comigo.
Poncho terminou de despir aos dois e cobriu o corpo de Any com o seu. Beijou e amou cada parte do corpo dela, se sentindo satisfeito e feliz por ser ele a provocar cada estremecimento de desejo nela.
Sempre a tratava como se fosse a primeira vez e pela primeira vez, Any desejava mais. Ela queria fazer algo diferente.
_Poncho... - o chamou ganhando toda a sua atenção - Eu quero fazer uma coisa. - a voz baixa, o rosto ruborizado.
_O que é meu amor?! - se deteve, sob muito controle.
Any se ergueu sob os cotovelos e o empurrou contra a cama, ainda com a timidez fluindo em seu corpo, beijou o peitoral dele e seguiu a trilha de beijos até o membro ereto e pulsante. Um beijo leve foi dado na ponta que tirou um suspiro dos lábios de Poncho, mas ela sabia e sentia que precisava de mais, tanto quanto ele. Hesitante, tocou primeiro a língua, sentindo o calor e o sabor dele. Alfonso segurou os cabelos dela levemente, afastando do rosto para que pudesse ve-la.
Any fechou os olhos e o tomou por completo em sua boca, se surpreendendo com a sensação diferente. Não sentia medo ou estava enojada, se sentia excitada.
Seguindo seu extinto, pressionou os lábios e movimentou a boca exatamente como se Poncho estivesse preso a sua intimidade. A cada toque de seus lábios e língua, Alfonso sugava o ar como se estivesse sufocando, empurrou seu quadril contra a boca dela, o corpo tremendo tentando manter o autocontrole.
_Pára Any...por favor... - ergueu o rosto e encontrou o olhar triste e questionador dela - Você não fez nada errado fadinha...nada. Eu só...só não consigo segurar mais...
_Oh, e você não quer...não...na minha boca?
Alfonso apenas negou com a cabeça e inverteu as posições ficando por cima. Os dois ainda eram tímidos demais quando se tratava de usar as palavras certas para definir o que queriam sobre o assunto sexo.
_Você precisa ir ao ginecologista, pra gente não precisar mais disso. - pegou um preservativo sorrindo - A menos que queira bebês antes do casamento.
_Eu vou, pode deixar que eu vou ainda essa semana. - assegurou com um olhar perplexo - Preciso de você agora Pon.
Alfonso a penetrou e os movimentos seguiram mais fortes e intensos, Any se agarrou em seu ombro e se abandonou ao desejo que a invadia ao mesmo tempo que Poncho aumentava as penetrações, mais rápida e profundas até alcançarem o clímax.

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