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As semanas passavam e nada da equipe de Alfonso encontrar Velasco, ele parecia ter desaparecido no ar. O nome dele não constava na lista de convidados, portanto se era ele lá, quem o ajudou soube encobrir os rastros.
Anahi não voltou a trabalhar com Maria, parte por exigência de Poncho, mas não podia negar que sentia medo. Medo de Mark aparecer, medo de Velasco descobrir como encontrá-la, medo de que Poncho nao estivesse por perto para defende-la.
Apesar de toda a situação, Anahi não se sentia a vontade em ficar em casa durante todo o dia, sem fazer nada. Foi então que Alfonso encontrou a solução.
_Any, você tem uma certa noção em administração, poderia me ajudar a fazer a revisão desses números. - pediu a levando até o escritório.
_Amor, não precisa fazer isso. - Anahi conseguia entender o que ele pretendia fazer.
_Não é nada do que você tá pensando. - apertou o nariz dela - Eu já to cansado de tanto revisar esses numeros, seria bom ter a sua ajuda e depois com a tarde livre, podemos sair um pouco.
_Sair só nós dois? - Anahi se animou na hora.
_Bom, o Hector vai estar junto, mas distante o suficiente pra parecer que somos só nós dois. - tentou explicar.
Anahi assentiu e seguiu até a mesa ja começando a trabalhar, reaalmemte animada por poder ajudar de alguma forma.

_E então, pra onde vamos? - Any pediu assim que largou o último relatório.
_Eu estava pensando, talvez uma volta pelo Central Park, depois um cinema e jantar num restaurante italiano que eu sei que você vai amar.
_Amor, contanto que você esteja junto, qualquer plano é perfeito.
Alfonso a puxou contra seu peito, acariciando sua bochecha com o polegar antes de beija-la, doce e lentamente.

A tarde no parque foi maravilhosa, Any se sentou livre e tranquila, o que não sentia há semanas. Alfonso se esforçava ao máximo para transformar aquele dia em algo especial pra ela.
No cinema mal prestaram atenção ao filme, Alfonso não conseguia manter as mãos longe de Anahi e a boca distante da dela.
Anahi ficou fascinada com a decoração tão familiar do restaurante, aguardou Alfonso fazer os pedidos antes de seguir até o toallet.
O problema é que já havia passado mais de quinze minutos e nada dela retornar.
Alfonso batia o pé no chão, nervoso, mais cinco minutos e não suportou. Acompanhado de uma garçonete seguiu até o toallet e aguardou ansioso do lado de fora.
_Senhor Herrera, - A garçonete chamou ao sair - Não há ninguém no aqui.

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