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O primeiro toque entre suas bocas foi leve e surreal, Alfonso trouxe o corpo de Any mais próximo ao seu e tocou o rosto dela quase em uma veneração. Any sentiu seu corpo estremecer ante a lembrança do valor do corpo de Alfonso, timidamente ergueu os braços e espalmou as mãos sobre o peito dele.
Alfonso separou os lábios dela com sua língua e aprofundou o beijo, um gemido de saudade e as batidas de seu próprio coração era tudo o que conseguia ouvir naquele momento. Havia esperado tanto tempo para ter Anahi de volta em seus braços que se perguntou várias vezes se não estava sonhando.
Any apertou as mãos contra a camisa dele, se aconchegante nos braços fortes que sempre foram a sua proteção.
Quando criança, ao lado de Alfonso se sentia segura, amada, importante e agora adulta de volta aos braços dele a sensação continuava sendo a mesma.
Relutantemente o beijo chegou ao fim, entre selinhos longos e carinhosos.
_Seu sabor continua o mesmo minha fadinha. - Poncho encostou a testa a dela, os olhos fechados - Tenho medo de abrir os olhos e descobrir que isso é um sonho.
_Se você está sonhando, eu estou junto com você é não quero voltar a realidade nunca mais.
Minutos se passaram assim, os dois abraçados, em silêncio, mas um silêncio acolhedor, tranquilo, aquele tipo de silêncio que diz muito mais do que mil palavras seriam capazes de interpretar.
Após mais um beijo demorado, Alfonso pegou as chaves e levou Any pra casa dela.
_É aqui? - perguntou ao estacionar seu carro.
_É sim, o lugar é tranquilo e a vizinhança é boa. - se justificando sem nem mesmo entender o porquê.
_Desde que você esteja segura, o restante não importa. Se bem que prefiro você mais próxima a mim.
_Quer subir pra conhecer a Mai? - Any se apressou em dizer, a amiga não a perdoaria se pelo menos não tivesse tentado.
_Tudo bem, se isso significa que vou ficar mais um tempinho com você, por mum está ótimo. - sorriu beijando a palma da mão dela.

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