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Any entrou no apartamento seguida por Poncho, um tanto envergonhada. Apesar de organizado e limpinho, seu apartamento caberia por inteiro apenas na sala de Poncho. Não estava no sofá, abraçada a Christian, assistindo TV.
_Oi Chris. - Any cumprimentou - Mai, esse é o Poncho.
Chris olhava sem entender, totalmente perdido na situação. Não conseguia acreditar que Alfonso Herrera, dono e morador do hotel em que trabalha, estava bem ali a sua frente.
_Oi Poncho. - Mai cumprimentou saltitante - Any falou tanto de você.
_Olá Mai. - apertou a mão dela - Christian, como vai?
_Muito bem senhor Herrera. - Chris respondeu formalmente.
_Chris é o namorado da Mai. - Any esclareceu, abraçando Poncho pela cintura - Chris, Poncho é um velho amigo meu.
_Ei, e o que conversamos no meu apartamento? - sorriu e apertou o nariz dela.
Christian olhava os dois boquiabertos, jamais imaginaria uma relação entre Any e Alfonso, mundos tão distintos e Any sempre se mostrou tão afastada das pessoas.
_Acho que depois das apresentações, as formalidades já podem ser esquecidas. - Any sorria radiante.
_Com certeza, se são amigos da minha Any, são amigos meus também.

Alfonso já se sentia a vontade com as perguntas de Mai e a curiosidade de Chris.
_Quando Any e eu nos conhecemos, eu tinha dez anos e a Any oito, vivíamos no mesmo orfanato. - Poncho tentava esclarecer a história para Chris - Infelizmente, quando fomos adotados, perdemos contato, mas no jantar ontem nos enccontramos. - sorriu apertando o corpo de Any contra o seu.
_Isso é incrível! - Chris sorria surpreso.
_Incrível até demais, porque no início da semana, a Any foi atrás dele no escritório e a trataram super mal. - Mai fez questão de dizer - A coitadinha chegou aqui chorando, pensando que Poncho não se lembrava dela.
_Pode ter certeza que as pessoas que fizeram isso serão devidamente punidas. - respondeu com seriedade - Você deveria ter me dito fadinha.
_Não precisa tudo isso Pon. - acariciou o braço dele - Agora está tudo bem.
_Mas poderia não estar. - apertou a mão dela - Eles não tem direito de tratar ninguém dessa forma. Nem mesmo eu faço isso. Segunda vou ter uma conversa seria com Bryan e as recepcionistas.
_Só não seja muito duro, por favor. - Any praticamente implorou - Não quero ser responsável pela demissão de ninguém.
_O que eu faço com esse seu coração mole fadinha? - sorriu e beijou a testa dela - A conversa está ótima, mas preciso ir. Amanhã viajo pra uma reunião na segunda de manhã e volto na segunda mesmo. Podemos nos ver?
_Segunda tenho aula Poncho. - torceu o nariz em desgosto.
_Aula? - perguntou curioso.
_Faço faculdade de Economia. - um sorriso orgulhoso nos lábios.
_Que bom fadinha, então eu passo para buscá-la.
Any acompanhou Poncho até a porta e se despediram com um breve selinho.
_Durma bem fadinha. - beijou o rosto dela.
_Boa noite Ponchito.
_Pelo visto a relação voltou do ponto de onde tinham parado. - Mai riu da carinha envergonhada de Any.

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