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Final de ano...rsrs
Sinto muito pela demora absurda em vir postar, mas depois das mentiras da Anahi, me desiludi um tantão e ficou ainda mais difícil escrever, depois de cada um ter seguido seu caminho e agora estarem com filhos.
Desejo a eles que sejam muito felizes, mas assim como eles, também vou seguir em frente.
Foi maravilhoso dividir com vcs esse sonho traumado e imaginar los A jubtos e felizes, mas essas são minhas últimas fics.
Finalizando Te Encontrar Outra Vez e My Hot Security, não vou mais escrever...chega ao fim as histórias, mas sempre vou carregar nas lembranças cada comentário que me fez querer seguir.
Las quiero...están locas traumadas e seguirão latiendo en mi corazón 😘😘😘
Obrigada por tudo!




_Any! - Alfonso gritou se aproximando, em meio ao desespero, mal notou a arma que Mark mantinha apontada para ele.
_Nem mais um passo Herrera! - Mark cuspiu as palavras com ódio - Se aproxime mais e vocês dois morrem. - um sorriso sombrio tocou seus labios - Só vou precisar escolher qual dos dois vai primeiro.
_Não Mark, não faça isso! - Alfonso se desesperou ao vê- lo puxar os cabelos de Anahi que estava fraca demais para revidar - O píer está cercado, você não tem saída. - tentou se manter o mais firme possível - Deixe a Anahi.
Damayante observava a cena aturdida, sabia que Mark estava obcecado por Anahi, mas não tinha noção do quanto isso afetara seu equilibrio mental. Tentando sair sem ser notada, mal deu um passo quando sentiu seu peito queimar.
_Mark...por que... - o sangue manchava sua roupa, deixando claro que o barulho que ouvira, fora um tiro.
_Sua burra! Quem mandou se movimentar! - Mark gritava descontrolado - Idiota!
Pensando ser alguém da equipe de Alfonso, Mark apenas mirou e só depois de atirar é que pôde ver que seu alvo era Damayante.
No chão, o corpo de Damayante ainda suportava a dor e a fraqueza, esperando por um auxilio, alguém que pudesse salvar sua vida. Mas ignorada por todos, enquanto o foco eram Anahi e Alfonso, sua vida foi escoando entre os dedos.
Mark voltou a sua postura ameaçadora, mas Alfonso já estava cansado daquele joguinho mortal. Respirando fundo, voltou a caminhar em direção a Anahi, tê-la de volta em seus braços, era tudo o que queria. Tudo o que precisava.
_Herrera, não me provoca!
Alfonso não deu ouvidos ao alerta enfurecido de Mark, mais quatro passos e estaria com seu amor novamente, mas só foram necessários mais dois passos para um novo disparo ser feito.

Anahi acordou na cama de um hospital, o quarto todo branco, o cheiro das medicações, o silêncio, aos poucos foi recordando os momentos de tensão vividos, os gritos de Mark, Damayante ao chão, Alfonso segurando sua mão...
_Está tudo bem querida? - a voz doce e preocupada, de uma mãe ansiosa, soou ao lado da cama.
Beth sorriu, acariciando os cabelos de Anahi, o rosto cansado demonstrava que ela estava ciente da historia, mas não brava por não terem contado tudo a ela, apenas cansada e aliviada.
_Poncho...onde está o Poncho?! - Anahi notou a falta do noivo quase em desespero.
_Ele está no outro quarto com o pai. Céus! Vocês nos deram um susto imenso, você chegou aqui desacordada e Alfonso baleado. Graças aos céus o tiro foi de raspão no braço e logo ele vai estar bem. - acrescentou rapidamente para não assustar a nora.
_Eu quero vê-lo. - Anahi se esforçava por levantar - Por favor, me ajuda, eu preciso ver meu Poncho.
_Já estou aqui fadinha. - o sorriso que Alfonso trazia no rosto, iluminou toda a alma de Anahi, que no mesmo instante começou a sorrir - Eu não ía conseguir ficar em paz se não me trouxessem aqui pra te ver.
Alfonso se aproximou ainda mais da cama, e com cuidado, para evitar machucar os dois, abraçou e beijou Anahi, agora aliviado por estar com ela.
_E Mark? - Any perguntou, era possível ver a sombra de medo em seus olhos.
_Morto, assim como Damayante, quando Mark mirou para atirar em mim, Héctor fez o mesmo com ele. A diferença é que o Hector tem uma mira muito melhor.
Anahi sentiu arrepios atravessarem seu corpo, se Mark fosse tão bom quanto Héctor, seu Poncho estaria...melhor nem pensar nisso.
Assustada, agarrou Alfonso pelo pescoço, quase o sufocando, o levando aos risos.
Agora teriam paz, finalmente poderiam viver seu amor tranquilamente.

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