Prólogo

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Hoje eu resolvi sair mais cedo do trabalho, partiu Rio das Ostras minha cidade querida, estou indo fazer uma surpresa para minha mãe e minha irmãzinha Lia, tem exatamente 2 meses que não vou em casa já estava na hora de voltar né.

Estou na casa de uma tia no Rio, uma vez que é inviável ir e voltar para casa, a saudade é enorme. Sempre fomos unidas, e isso não é coisa que se vê hoje em dia, as meninas só querem saber de balada e ficadas, mas desde muito nova fui ensinada que devemos honrar os pais e faço isso com o maior prazer.

Durante a viagem - já que demoramos quase duas horas e meia para chegar - me senti meio estranha, um aperto no peito, como se um pedaço de mim estivesse sendo arrancado, fechei os olhos e orei pedindo a Deus que tirasse aquela sensação ruim.

Faltando uns 2 km para chegar ao destino o ônibus para abruptamente. Nos assustamos, tentamos ver o que aconteceu, e motorista nos acalma explicando que havia uma barreira impedindo a passagem, pois tinha acontecido um acidente.

Algumas pessoas desceram do ônibus por curiosidade, mas achei melhor não ir. Então instintivamente comecei a ligar para minha mãe para tentar saber aonde ela estava, assim poderia entrar de fininho em casa e lhe fazer uma surpresa. O telefone chamava e ninguém atendia, depois de meia hora parada achei melhor ir andando e assim aproveitaria para matar a saudade da praia da tartaruga, já que estava muito próxima.

Tentei passar para o outro lado da pista, mas nesse exato momento vi retirarem uma pessoa do carro. Aquele carro...... oh Deus!!!!!! Nãooo.

E tudo escureceu.

Eu Prometo te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora