Capítulo 26 - Revelando -Parte Final

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UFA....espero que agora, esteja tudo bem com o capítulo... Muitas meninas reclamaram, inbox, nos capítulos e de outras formas. Dizendo que não foram avisadas, lindas quem nos segue, sempre são avisadas quando algo acontece.
Seja capitulo postado, atraso ou qualquer outra coisa. Ninguém e obrigada a nos seguir, mas assim fica mais fácil saber o que se passa.
Enfim, quem conseguir ler deixa um comentário. Pq se continuar com problema, teremos que deixar a história em stand-by.
Esperamos sinceramente que isso não tenha que acontecer.
Então beijus e até o próximo capitulo.
Eliz e Lu.

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Falar que dormimos seria pouco, nós literalmente apagamos. Quando dei conta da hora, já era mais de uma da manhã, estávamos abraçados e recostados no travesseiro. A posição era incomoda, pois não nos encontrávamos deitados, mas tê-la em meus braços era algo bom e parecia muito certo.

Mas nem tudo que é bom dura, pois ela começou a se mexer e de repente estava estática me olhando.

― Nós dormimos. Nós... Você e eu... Juntos.

― Sim, você e eu, abraçados... E sinceramente minha coluna está doendo, porque você parece uma pedra mulher, não se mexe para nada. ― Ela me cutucou. ― Ai...

― Isso é para você parar de gracinha, doutor Alcântara. ― Ela estava rindo. ― Mas ainda temos uma pendência.

― Como assim? ― Eu a olhei sério.

― Eu tenho que terminar de falar sobre o que houve.

― Malu, olha, eu acho que devíamos deixar isso para outro dia.

― Não, Edu. Vamos finalizar esse assunto.

Ela ficou séria, mas até assim ela era linda e olhando bem, vi que seu cabelo era enrolado e sem maquiagem dava para ver uma pintinha que ela tinha bem abaixo do olho e era linda.

― Tudo bem, mas depois vou querer saber por que você só usa seus cabelos lisos. ― Ela me encarou com uma cara bem engraçada e balançou a cabeça negativamente. ― Sim senhora, vai me falar ou vou arrancar de você.

― Edu, só você mesmo para conseguir me distrair de toda essa coisa que estou vivendo, mas preciso mesmo fechar esse ciclo.

― Okay, vou me calar. ― Fiquei olhando-a.

― Bem... ― Ela respirou fundo, e, de uma forma bem única que só ela sabia fazer, tirou uma mechinha imaginaria da frente do seu rosto. E isso era uma de suas marcas registradas, como pude perceber nesse tempo que estávamos convivendo.

― Você tem todo tempo do mundo, relaxa e comece quando quiser. ― Ela segurou a minha mão, fechou os olhos e começou a falar:

― Quando acordei, vinte e quatro horas depois, o pânico me assolou. Eu... Estava em um quarto frio e sem cor, e as lembranças me assolaram. Minha tia tentou em vão me acalmar, eu pensava que tinha sido violada, e, naquele momento Edu, eu não via mais sentido na vida, pois, algo tinha se quebrado.

― Hurum.

― Diante do meu claro descontrole, chamaram um médico para conversar comigo, e junto veio uma psicóloga. Eu disse que não queria conversar, mas eles sabiam que eu estava em um processo meio caótico, então eles me ignoraram e sentaram em minha frente.

Malu falou que eles explicaram para ela que o ato em si não tinha sido consumado, mas que por precaução foram ministrados medicamentos contra DST e um contraceptivo, pois o desgraçado tinha feito coisas que eu nem queria lembrar.

Eu Prometo te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora