Ela: por detrás de seu sorriso existem marcas profundas e um coração vazio, que precisa ser preenchido por dois tipos de amores.
Ele: Está convicto que não precisa de nada, além dele mesmo.
venha se emocionar, rir e chorar conosco nessa jornada, o...
" Uma das piores dores de cura, e obrigar a mente esquecer,
aquilo que o coração lembra a todos instante" - AutorDesconhecido.
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Por Malu
Acordei me sentindo meio sonolenta, a impressão é que dormir muitas horas. E isso deveria ser bom. Olhei ao redor e não reconheci o ambiente, era um quarto muito bonito, mas eu tinha certeza que não era o meu. Levantei com certo esforço e segui lentamente até a janela e pude ver um jardim lindo... Bem cuidado e havia pessoas lá... Sentadas em cadeiras e outras a caminhar.
- Bom dia! – uma voz mansa e suave preencheu o ambiente.
- Bom dia! Não ouvi sua chegada, estava distraída a olhar lá fora. – Virei toda a minha cabeça e me deparei com uma jovem aparentando ter uns vinte e quatro anos, loira, usava óculos e era sorridente.
- Não tem problema, eu entro sempre sorrateiramente. – Ela sorriu e veio caminhando com uma bandeja de café. – Dizem que sou como minha gata Isla, ela chegou de mansinho em minha vida e me conquistou.
- Eu tenho medo de gatos, entretanto acho-os bonitinhos. – Ela depositou o café no criado-mudo e me olhou.
- Por que você tem medo? Eles são uns fofos... Mesmo fazendo suas estripulias, são uns amores.
- Eu tinha uma gata e ela me arranhou, mas a culpa foi dela que deitou na escada e eu não vi. Ela era da cor do piso. – A garota sorriu.
- Está explicado o ataque, ela só queria se defender.
- Sim, mas nesse ínterim minha avó achou que a gata estava errada e ela ainda levou um pinote da vovó. – A menina gargalhou.
- Não queria estar na pele da gata.
- Agora me conte, qual o seu nome? – Ela riu.
- Laura. – Ela estendeu a mão. – Laura Rossi.
- E me diga, Laura, que lugar é esse? Pois sei que não é minha casa.
- Estamos na Revitalyya, clinica e SPA.
Não me lembrava de ter ido para um SPA. Como eu vim parar nesse lugar?
- Acho que eu preciso falar com alguém, Laura, pois eu não sei como eu cheguei aqui.
- Não se preocupe, vou informar que você acordou. Porém você tem que tomar seu café primeiro.
- Hum, não tenho fome. – Eu estava sem fome alguma.
- As recomendações eram que você deveria tomar o café. – Ela me sorriu.
- E se eu estivesse dormindo?
- Voltaria com o café, fiz isso a semana toda. – Ela me olhava gentilmente.
