Capítulo 28 - O Chefe?!

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Por Edu

Ainda me encontrava com a cabeça a mil, tentei não transparecer para Malu meu incomodo pelo que aconteceu na noite anterior. Não tinha como negar que foi uma das experiências mais lindas que já vivi, mas isso trazia questões importantes de como seria dali para frente. Será que seria precipitado dar um passo maior em nossa relação? Comigo e a Malu é tudo muito intenso, nada é simples, e isso me faz gostar dela ainda mais.

- Edu, tudo bem? - Malu me tocou no ombro.

- Está sim.

- Não parece. Estou te chamando um tempão e você parece que estava em outro lugar. - Ela fazia uma cara de quem estava brava.

- Sabia que até brava você é linda! - Dei um selinho nela.

- Sem essa, doutor Alcântara, não me enrola. - Ela estava séria.

- Desculpa, mas tem coisas que precisamos conversar. - Ela me olhou meio alarmada.

- Olha se for sobre aquilo.... - Vejo que ela ficou totalmente constrangida.

- Ei... fica calma, não quero falar nada aqui no avião, vamos jantar mais tarde e conversamos. Fica melhor assim? - Ela afirmou com a cabeça.

- Desculpa, tem hora que me sinto como uma criança idiota. - Eu não pude deixar de sorrir sobre isso.

- Idiota jamais! - Eu a beijo novamente. - Mas você é uma criancinha mesmo, vive emburrada.

- Que bom que meu namorado é sincero. - Ela sorriu.

- Sinceridade acima de tudo Malu, nosso relacionamento tem que ser pautado nisso. - Ela segurou minha mão e encostou a cabeça sobre meu ombro.

- Eu sei, e isso é algo que amo em você. Me desculpa, pois eu sou boa em ser a "advogada", mas ser namorada é novidade. - Eu não pude deixar de perceber certa amargura em sua frase.

- Mas a gente vai aprender tudo novo! - Eu puxei seu rosto para que eu pudesse olhar bem em seus olhos. - Já faz muito tempo que não sei o que é namorar, então vamos praticar juntos. - Ela confirmou, com a cabeça e eu a beijei de forma a demostrar que eu estava ali por ela, por nós.

Ficamos ali juntos e em dado momento a comissária de bordo avisou que deveríamos recolocar os cintos, pois já iriamos pousar. Depois do desembarque, pegamos um taxi e resolvemos que seria melhor deixar a Malu em casa primeiro, ela estava morrendo de saudades da família.

- Quando chegar me liga. - Ela pediu meio manhosa, eu estava gostando desse lado vulnerável dela.

- Você quer que eu ligue? - Ousei brincar, mas recebi um beliscão. - Ai! Eu ligo! - Ela começou a rir.

- É isso ai, eu mando e você obedece. -Não tinha dupla melhor que nós dois.

- Sim senhora general! - Ela começou a rir. - Mas vem aqui me dá um beijo porque depois e vou sentir saudades. - Eu a enlacei pelo ombro e a beijei mais uma vez.

- Eu fico preocupada, é só isso. Não quero mandar em você, mas se me telefonar, vou ficar tranquila.

- Eu ia ligar mesmo que não pedisse, mas estou gostando dessa Malu toda preocupadinha comigo.

Quando o taxi parou na entrada do prédio meu coração perdeu uma batida. Como ficar longe dela? Ficamos 15 dias basicamente todo tempo juntos e isso foi muito bom. Ela saiu e eu pedi que o taxista aguardasse até que eu levasse a mala dela até a portaria, nos despedimos e reafirmamos nosso encontro da noite.

Seguindo para casa, eu sabia que precisaria achar um lugar adequado para nosso encontro, então me lembrei de um restaurante italiano que pertencia ao meu amigo, Marco Constenzo. Liguei para ele e expliquei tudo o que queria: um lugar reservado e exclusivo.

Eu Prometo te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora