Capítulo 32 - A Espreita

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*Ao final não deixem de ler nossos recados*


♥♥♥♥♥

- Pelo visto o gato comeu sua língua, Penélope, porque eu ainda estou esperando a sua pergunta. – Pelo jeito ela não iria responder a pergunta do Edu. - Não vai perguntar? – Ele olhou fixamente para ela. - Então serei gentil em lhe responder assim mesmo. Vou dizer o que eu vi nessa mulher, melhor, não uma, mas várias coisas: humildade, honestidade, determinação, bom humor e tantas outras qualidades que, creio eu, que a senhorita desconhece.

Penélope ouvia a tudo atônita, nem piscar direito ela piscava.

– Há já ia me esquecendo do principal - continuou ele -, ela é linda e possui um corpo que se adapta perfeitamente ao meu. – Nesse momento eu vi uma Penélope virar um pimentão, tamanha a cor de seu rosto e minha vontade de rir estava no topo.

- Acho que chega de expor todas as minhas qualidades, meu bem, a Doutora Bacellar deve estar constrangida.

- Eu acho que vocês dois são uma graça juntos! – Ela sorriu diabólica. – Aproveitem para rir, pois com certeza vocês terão muitos dias para chorar. – Ela saiu me deixando preocupada com suas palavras.

- Meu Deus, Edu, ela ficou braba mesmo!

- Acho que precisamos conversar sobre essa doutora Bacellar. – Eu o olhei preocupada.

- Eu preciso me preocupar? – Ele negou com a cabeça.

- Vamos, o trânsito vai estar horrível, quando sairmos daqui.

- Sim, mas quando chegarmos em casa, você não vai fugir dessa conversa, Doutor Alcântara. – Ele me deu seu melhor sorriso veio até mim e me beijou.

- Já que estamos acertados, meu bem, então vamos, porque estou com fome. E homens quando estão com fome são terríveis. – Ele fez uma careta engraçada e seguimos abraçados até a garagem.

O caminho para casa foi feito ao som de Enrique Iglesias e outros cantores latinos que cantavam temas de novelas mexicana. Isso era uma paixão que eu sempre tive desde muito nova, minha mãe assistia e eu embarcava, nas várias Marias de Thalia, em Paola e Paulina de Usurpadora, e outras tantas personagens.

Isso me trazia lembranças, mas Edu me tirou da minha bolha de pensamentos.

- Por que você está rindo? Se fosse outra pessoa iria achar que você está doida. – Ele estava sorrindo da minha cara.

- Estava lembrando que minha mãe adorava novelas mexicanas. Todos os dias na parte da tarde, era como um ritual sentar em frente a TV e esperar pelos nossos momentos de diversão.

- Pelo jeito você e sua mãe eram muito unidas. – Olhei para fora da janela, avistando o caminho que fazíamos.

- Sim, nós éramos com se fossemos uma só. Quando ela se foi, uma parte de mim foi junto com ela.

- Malu, eu... sinto muito. – Ele pegou minha mão e depositou um beijo bem suave. - Já disse que você é a mulher mais forte que eu conheço?

- Boa! Essa é para me fazer rir mesmo Edu. – Nós começamos a rir e já estávamos chegando à entrada do prédio.

- Vou procurar um lugar para estacionar e já subo.

- Eu te espero na portaria, quero subir junto de você. – Dei um beijo nele e desci para aguardá-lo. E para meu deleite, quem estava posicionado me esperando?! Seu Barbosa, com uma cara de que tinha fofoca nova no ar.

Eu Prometo te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora