Capítulo 25 - Revelando - Parte 1

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*Revisado - *Sem Betagem


Por Edu

Eu estava apavorado com os últimos acontecimentos, Malu já se encontrava deitada na cama e eu estava à observando dormir. Vê-la naquela situação lastimável de horas antes estava corroendo meu coração, as lembranças ainda se mantinham frescas em minha mente.

Flash on

- Alô, gostaria que me providenciassem mais um kit de toalhas e um roupão extra, por favor.

- Edu! - Eu pude ouvir o chamado de Malu e corri, para socorrê-la.

- Olá, querida. Trouxe a toalha e o roupão - me aproximei dela, e pude ver que ela ainda chorava e tremia, porém bem menos de quando eu a achei - quer que eu te ajude ou você consegue sozinha.

- Eu faço...

- Malu eu... - ela levantou a mão

- Eu só preciso trocar de roupa e depois conversamos tudo bem? - sua voz era arrastada e continha dor e amargura.

- Está bem, vou te esperar aqui do outro lado da porta. Qualquer coisa me chama - eu fiquei em pé do outro lado da porta, aguardando ela sair.

Depois de um tempo ela sai num roupão branco e uma toalha enrolada na cabeça, ela foi seguindo até sua mala. Então fui até o banheiro, e vi o estado que estava o ambiente. Fechei o chuveiro, tirei as roupas do chão que por sinal estava todo molhado e coloquei as roupas num cesto.

Eu voltei para o quarto, ela já se encontrava deitada e virada de frente para a janela. Sobre o travesseiro seus cabelos estavam espalhados, a toalha e o roupão foram colocados sobre a cadeira. E naquele momento eu respirei fundo e segui até próximo a cama e de forma bem suave a chamei.

- Malu.

- Edu, precisamos conversar.

- Como posso te ajudar? Eu me sinto impotente, pois não sei o que esta te amargurando.

- Senta aqui. - ela se virou, bateu sua mão no espaço vazio ao seu lado na cama - por favor - E naquele instante, pude ver seus lindos olhos castanhos vermelhos de tanto chorar.

- Linda, o que está acontecendo?

- Eu preciso te contar uma coisa, mas acho que depois disso você pode me rejeitar. E... e..

- Calma, fica tranquila. Você trouxe seus remédios? - Ela afirmou com a cabeça e apontou para sua bolsa de mão Louis Vuitton.

- Está no compartimento de fora da bolsa. - me levantei, peguei os remédios e fui até o frigobar e retirei uma garrafa de agua.

- Aqui. - Estendi os remédios e a água. Imediatamente ela tomou-os, se sentou apoiando no travesseiro. - Agora podemos conversar.

- Eu...eu... - ela estava tentando falar, porém sua voz estava embargada, então segurei sua mão tentando de alguma forma passar força para a minha Lu.

- Só conte aquilo que você sentir necessidade. - Ela afirmou com a cabeça.

E naquele instante, Malu começou a relatar tudo o que ocorreu no fatídico dia que, Alonso Sena atravessou seu caminho, roubando o resto de sua alegria. Conforme ela me falava sobre o ocorrido, meu coração sangrava e por mais que eu fosse uma pessoa, calma um ódio estava se apossando de mim.

Eu Prometo te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora