59 - Ricardo

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Desde que coloquei minha filha naquele lugar, Márcia não me deixa ir vê-la, eu quero muito lhe dar carinho e cuidar dela. Márcia anda muito estranha sai a noite, não diz pra onde vai sempre chega com perfume diferente e quando não é isso, com cheiro de bebida.

Antes de Mari ir, disse que tinha alguma coisa pra mim no seu quarto, decido ir lá e ver oque tem.
Ao entrar no quarto sinto seu cheiro, sua cama está arrumada e me vem uma saudade imensa. Procuro em todos os cantos e não acho nada. Mas ao me abaixar vejo um pequeno papel. Pego e nele tem escrito..

Rua - XxxxxxXxx
Número - XxxxxxXx

Guardo o papel, e saio do quarto como se nada tivesse acontecido. Entro no meu quarto rapidamente e me deito de lado pra fingir que estou dormindo. Eu não sei aonde esse pequeno papel irá me levar mais eu sei que vou, e alguma coisa me diz que isso tem a ver com Márcia. Se for verdade, hoje eu descubro tudo. 

[...]

Acabo pegando no sono, e me acordo com um barulho de carro, me levanto e vou até a janela, Márcia está a entrar nesse carro. Pego aquele maldito papelzinho, e desço rápido, pego meu carro e vou até o local.

- a pior cena da minha vida foi ver Márcia entrando naquele motel, com aquele cara. Minha filha estava não. Está certa, ela sempre me disse que Márcia não prestava e eu cego nunca acreditei, em meio as lágrimas entro no carro e vou direto pra onde minha filha está.
Entro sem da explicação pra ninguém e saio adentrando nas salas à procura da Mari e não acho ela. Decido ir na recepção.

- moça, a paciente Marianna Rodrigues
Xx - senhor, ela não se encontra.
- como não se encontra?
Xx - consta que a paciente não está mais na nossa clínica.
- como assim? Eu deixei minha filha aqui, sobre os cuidados de vocês seus incompetentes.
Xx - senhor calma, ou irei chamar os seguranças.
- pode chamar, chame o caralho à quatro. Eu quero saber aode está minha filha.
Xx - seguranças por favor, tire esse senhor daqui. - dois homens me seguraram e me tiraram daquela clínica, eu apenas quero saber onde minha filha está.
Voltei pra casa o mais rápido possível e passei a jogar todas as roupas daquela vadia na rua. Sem dó, ela saiu do banheiro me olhando incrédula enquanto eu só jogava suas roupas.

- Quero que saía da minha casa. Agora! - gritei.
Márcia - A-amor o-oque está acontecendo?
- Não me chame de amor sua vadia escrota. Saia da minha casa, não quero nenhuma explicação sua.
Márcia - Ricardo me deixa explica - disse segurando na minha camisa.
- Vá se explicar na casa do caralho. AGORA SAÍ! - à segurei pelo braço e joguei pra fora do meu quarto. Voltei a jogar suas coisas e ela me olhava furiosa antes de sair gritou.

- Isso vai ter volta.

Eu só quero saber onde minha filha está, será que é pedir demais meu Deus? Me deito na cama e acabo pegando no sono.

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O Filho Da Minha Madrasta.Onde histórias criam vida. Descubra agora