Capítulo 45

2.7K 149 15
                                    

Jantar

A campainha tocou e como estava todo mundo muito ocupado organizando tudo,eu que sobrei para atender a porta.

Era o Dr.Perroni,Maite e Katheryn,as duas estavam com um sorriso mais largo do que o habitual e eu devo deixar minhas sinceras babas pelo Dr.Perroni,como tem médicos lindos nesse país,Deus seja louvado.Ele era alto,aparentava ter lá seus trinta e poucos anos,seus cabelos eram curtos e loiros,um charme.E os olhos azuis?Lindos.

–Boa noite.-O Dr me cumprimentou e me ofereceu sua mão para que eu apertasse.

–Boa noite Dr.Perroni,entre e sinta-se a vontade.

–Obrigado.

–Para de babar no meu pai hein.-Maite falou me dando um empurrão no braço.

–É olha o respeito.-Katheryn fez a mesma coisa.

–Me matem mesmo de vergonha.-Antes que eu pudesse dar no mínimo um soco em cada uma a campainha tocou novamente.E foi ai que eu fiquei surda,reparem só o porquê.

–Boa noite,você deve ser a Annie.

–Sim e o senhor é?

–Prazer,meu nome é Christian.Irmão do Alfonso.

–Ai minha nossa senhora do perpetuo socorro.-Maite deu um grito tão alto que todo mundo foi para sala para ver o que tinha acontecido.

–Você está bem?-Christian perguntou assustado.

–É você.-Ela ficou lá parada por um segundo mais branca que uma folha sulfite e depois desmaiou,eu até iria ajudar,mas a campainha tocou novamente e a porteira aqui tinha que abrir.

–Por acaso eu ouvi gritos?-Uma moça muito bonita com cabelos longos e pretos estava parada do lado de fora.

–Oh!Minhas desculpas senhora,foi só uma amiga que passou mal,mas já estamos resolvendo.-Eu estava achando que ela era uma vizinha daquelas que não pode ouvir uma panela caindo no chão e já logo sai pra perguntar se tem alguma coisa de errado eu já ia fechar a porta na cara dela,mas o Alfonso a segurou por trás de mim.

–Mãe?

–Mãe?-Eu perguntei olhando pasma para senhora na minha frente.

–Sim!Mãe.Prazer,Ruth e você é quem?-Ela estendeu a mão.

–Oh,eu,eu!-Eu gaguejava mais do que tudo nesse mundo.

-Essa é a Annie mãe.

–Ah sim,a Au Pair.-Ela não tinha cara de megera,mas estava agindo como uma e eu estava ficando assustada.-Cadê as minhas netas?O que está acontecendo nessa casa?Que muvuca é essa?

(...)

A “dona mãe” foi para sala de jantar com as crianças e o resto do povo enquanto eu tentava acalmar a Maite em meu quarto.

–Você precisa se acalmar,ta legal?Ou ele vai achar que você é doente da cabeça,o que não é mentira,mas não precisa ficar demonstrando assim em publico ta legal?

–Eu já to calma,eu já to calma.Eu nem acredito que ele ta aqui,como ele veio parar aqui?Da onde ele veio?Como é sobrenome dele?O que ele faz da vida?

–Ei!-gritei cortando todo aquele papo furado–Acho que você tem que perguntar isso para ele não é mesmo? Se você parar de dar piti,nós vamos descer,você vai falar como gente civilizada e quem sabe ele não fique com a impressão de que você acabou de sair do hospício,que tal?

Au pairOnde histórias criam vida. Descubra agora