Capítulo 13

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-Ai minha nossa senhora perdemos a bebê dourada,o que vamos fazer?-Maite ficava rodando igual a Katheryn e a Emilie começou a dar risada.

-Elas são iradas!Totalmente malucas.

-Da para você duas pararem de girar e me ajudar a achar a Mary?

-Me acha?To aqui.-Mary apareceu na minha frente com um enorme algodão doce nas mãos.

-Graças a Deus!-Katheryn pegou a Mary no colo e amassou tanto o rosto da menina junto com o dela e as bochechinhas dela ficaram vermelhas.

-Você quase me matou de susto sabia? Eu estava a ponto de ter um infarto agudo.-Maite a apertou mais ainda e eu nem quis pegá-la ou iria fazer o mesmo e ela já estava começando a se irritar de tanto abraço.

-Iradas!-Emilie começou a rir de novo.

Eu já tinha perdido as contas de quantos sorrisos ela já tinha dado só nesse dia,ela parecia tão contente e tinha adorado a Maite e Katheryn, eram elas abrirem a boca a Emi já começava a gargalhar.

Quando chegamos em casa o Sr.Alfonso já havia chego e estava sentado no sofá lendo um livro.Oh Homem Bonito!Vai ser bonito assim lá no meu quarto,santo Deus de misericórdia.Puro charme,pura sedução.Pura falta de vergonha na minha cara ficar babando pelo meu chefe.

-Ai estão vocês.-Ele largou o livro na mesinha e abriu os braços para segurar a Mary que já tinha corrido em sua direção.-Posso saber onde estavam petit's?-Ele falando francês me "coisocava" por dentro.Tinha como ser mais perfeito Senhor?

-No palquee!Eeeeeee.

-Levei as duas a um parque aqui pertinho.-Respondi sorrindo pela alegria da Mary.

-Hmm!E vocês se divertiram?

-Muitão bem grandão,assim ó.-Mary abriu os bracinhos para o lado.

-E você Emi?-Ela estava atrás de mim e respondeu de lá mesmo.

-Você não se importa.-Depois saiu correndo de subiu para o seu quarto.

-Emilie!-Sr.Alfonso chamou,mas foi em vão,ela já tinha subido.Ele suspirou e deixou seu corpo cair no sofá.

-Que tal você ir subindo e escolhendo a sua roupa de dormir?-Mary sorriu e depois saiu do seu colo para correr lá pra cima.

-Acho que vou subir também,tenho que me arrumar para ir pro curso.

-Espera!-Seu rosto estava sério e eu fiquei com medo.-Porque você não me disse que a Emilie iria se apresentar hoje?

Ferrou,to na roça!

Sentei na frente dele com as pernas tremendo mais que cachorro depois que sai do banho num dia frio,ele ia me matar.

-Me desculpe Sr.Alfonso,eu acabei esquecendo.-Além de esconder as coisas dele,agora eu estava mentindo para ele.Eu ia para o inferno.-Mas o Sr Joseph disse que o senhor estaria de plantão e não poderia ir.

-Infelizmente é verdade.-Ele passou as duas mãos no rosto e só ai que percebi o quão ele estava pálido-Eu sou um péssimo pai.

-O senhor não é um péssimo pai.-E eu lá ia dizer que era?Só se fosse pra ele me mandar embora.

-Estou falhando totalmente com a Emilie,desde que a Mary nasceu ela não é mais a mesma e eu não sei o que fazer.

-Ela só está carente e quer atenção.-Eu acabei falando como se estivesse jogando na cara dele.Não era bem minha intenção,mas era bom ele ouvir algumas verdades.

-Eu sei,mas eu preciso trabalhar.

-Eu entendo que seja importante o seu trabalho Sr.Alfonso.-Falei me levantando e indo em direção a escada.-Mas ele é mais importante que as suas filhas?

Subi e fui para o meu quarto me arrumar para ir para o curso,tava um chuva horrível,mas pelo menos eu ia de carro.Fiz uma viagem perdida,pois por causa da chuva acabou a energia e a aula foi suspensa.Voltei para casa morrendo de medo,uma porque estava uma escuridão na cidade toda e outra porque eu tinha pavor de trovão.

A casa estava completamente no breu e eu tentava me guiar pela luz do celular,mas o infeliz fez o favor de acabar a bateria.Maldito!Fiquei tateando as coisas até achar a escada, subi devagarinho para não cair e achei a parede do corredor,depois finalmente as portas.Entrei no meu quarto apenas para sair novamente assim que deu outro trovão,jamais que eu ia ficar naquele quarto sozinha.Tateei as portar novamente e entrei no quarto que eu pensava ser o da Mary,mas assim que deu um relâmpago vi o Sr.Alfonso sentado na cama e eu dei um grito quase morrendo de susto.

-Annie?-Ele perguntou e eu não consegui responder.-Annie,ta tudo bem?

-Me desculpe Sr.Alfonso já estou saindo.-Deu outro trovão e eu dei outro grito.

-Onde você está?

-Não sei,acho que na porta.

-Precisa de alguma coisa?-Se eu dissesse que preciso da minha mãe ele iria rir?

-Não.-Outro trovão e outro grito.

-Você vai acordar todo mundo assim.

-Me desculpe Sr.Alfonso.-Eu já estava quase chorando.Jesus que vergonha, uma mulher com medo de trovão.

-Você tem medo de chuva?-Alguém pode dar um tiro na minha cabeça e acabar logo com isso?

-Não.-outro trovão,outro grito.-Só de trovões,mas já estou indo embora.

-Não,espera!-Ouvi ele se levantar.-Eu estava mesmo esperando você chegar. Preciso da sua ajuda com a Emilie.

Sério mesmo?Uma ajuda?Agora?No meio dessa tempestade cheia de raios e trovões?Ele só podia estar de brincadeira.

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